NÍVEL DE CONHECIMENTO, ACEITABILIDADE E ACESSO À PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES DE ESTUDANTES DE MEDICINA
DOI:
https://doi.org/10.46635/revise.v9ifluxocontinuo.2173Palavras-chave:
Educação médica, PNPIC, medicina integral, modelo biopsicossocialResumo
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) desde sua implementação no SUS vem aumentando no número de especialidades ofertadas. Apesar destas mudanças na PNPICs, observa-se pouca divulgação das PIC´s, tanto entre os profissionais da saúde quanto para a população geral, tornando-se mais difícil de se atingir o que foi preconizado. Com isso, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar o conhecimento, o acesso e a aceitabilidade dos discentes do curso de Medicina de uma Instituição de Ensino Superior do Sudeste de Minas Gerais (MG) quanto à PNPIC e as PIC´s. Foi realizado um estudo transversal, observacional com abordagem quantitativa descritiva por meio da aplicação de um questionado semiestruturado nos discentes do 1º ao 8º período do curso de medicina no segundo semestre de 2019. Foram feitas análises de estatística descritiva das variáveis coletadas sendo os resultados discutidos nas três dimensões supracitadas. A amostra foi composta por 140 alunos, com média de idade 23,22 (DP 5,39) anos. Quando questionados se conheciam a PNPIC, 66,4% (93) afirmaram que não. Sobre a inserção da PNPIC na grade curricular (IGC) e no sistema de saúde brasileiro (ISB), houve um percentual de aceitabilidade de 83,5% e 87,8%, respectivamente. Diante dos nossos resultados, foi possível perceber que em nossa amostra houve um maior percentual quanto ao conhecimento da PNPIC, sendo que quase a metade da amostra relatou que o tópico da PNPIC foi abordado em alguma disciplina da faculdade. De forma específica, as cinco práticas mais conhecidas foram a Acupuntura, Ioga, Meditação, Homeopatia e Fitoterapia. Quanto ao acesso, as práticas mais utilizadas foram a Acupuntura, Meditação, Homeopatia, Ioga e Fitoterapia. Por fim na dimensão de aceitabilidade, mais da metade da amostra apresentou ser favorável à inserção das PICs na grade curricular do curso.