Capacitação em auriculoterapia para profissionais do SUS de 2016-2017.
DOI:
https://doi.org/10.46635/revise.v5ifluxocontinuo.1769Palavras-chave:
Auriculoterapia, Medicina Tradicional Chinesa, Atenção Primária à Saúde, Educação a Distância, Terapias Complementares, PICSResumo
O objetivo deste artigo é descrever o perfil dos matriculados, de sua participação no curso e da prática da auriculoterapia pelos egressos de um curso semipresencial de auriculoterapia ofertado a profissionais da atenção primária à saúde brasileira, em 2016-2017. Foi enviado um questionário eletrônico após o curso a 5.703 matriculados, respondido por 2.982 profissionais (52%). A maioria eram mulheres (86%), relativamente jovens (idade média= 36,8 anos), enfermeiras (35%), fisioterapeutas (14%), psicólogas (8%) e médicas (7%). Concluíram a etapa a distância 95% dos respondentes e sentiram-se aptos a praticar auriculoterapia após o curso 79% deles; sendo que 73% o fizeram. Destes, 93% referiram boa aceitação pelos usuários e 96% relataram perceber boa efetividade clínica. O curso é uma iniciativa educacional indutora da prática da auriculoterapia em quase 3/4 dos egressos. A disseminação em larga escala do curso pode viabilizar a integração da auriculoterapia ao cuidado convencional na atenção primária à saúde.