O USO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES EM ABRIGOS TEMPORÁRIOS NO CONTEXTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA CAPITAL PARAENSE
Palavras-chave:
População em situação de rua, Saúde pública, Terapia Complementares, Abrigo de Emergência, PICS., COVID-19Resumo
Introdução: Em março de 2020 iniciou o período pandêmico, com o “novo coronavírus” medidas de segurança foram traçadas, os limites das políticas públicas no Brasil foram refletidos com aumento da população em situação de rua (PSR). Objetivo: Identificar as repercussões das intervenções das Práticas Integrativas e Complementares (PCIs) em Saúde no contexto de abrigamento de pessoas em situação de rua na pandemia da Covid-19 na capital paraense. Método: Trata-se de um relato de experiência, gerado a partir de vivências ocorrida em 2021 no período de março a maio por dois Terapeutas Ocupacionais e dois Fisioterapeutas residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Resultado e discursão: Observou-se as intervenções aos abrigados favoreceu a melhora do quadro clínico, como a diminuição das queixas relacionadas a dores, ganho na flexibilidade muscular e prevenção de lesões. As práticas integrativas e complementares são terapias aplicadas em promoção global do cuidado humano. Conclusão: A partir desta vivência sugere-se maior aproximação da universidade com o serviço de saúde, sobretudo com as práticas integrativas onde possa fortalecer as interações em prol da melhoria da população em situação de rua com uma assistência baseada na medicina no ajuste do organismo e não apenas na doença.