SABERES POPULARES NO USO DE PLANTAS MEDICINAIS: TRADIÇÃO DE VALOR FAMILIAR NA CONVERGÊNCIA AOS SABERES CIENTÍFICOS

Autores

  • Luzia Wilma Santana da Silva Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
  • Lohana Soares Pamponet Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

DOI:

https://doi.org/10.46635/revise.v9ifluxocontinuo.2646

Palavras-chave:

Doença crônica;, Plantas medicinais, Educação em saúde, Saberes populares, Tradição de família

Resumo

Este estudo faz parte de um projeto guarda-chuva, de abordagem qualitativa enveredando pelo plano da pesquisa-ação. Fundamentou-se em problematizar a temática de uso de fitoterápicos em uma aproximação de saberes convergentes, populares e científicos. Objetivou investigar o uso de plantas medicinais em pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, cadastradas em um programa de extensão-pesquisa de uma instituição de ensino superior pública, no interior do estado da Bahia. Realizado no período de agosto /2014 a maio/2015 com seis mulheres com idade média 57,8 anos, em observância a saturação dos dados. Foram os instrumentos de coleta de dados: uma entrevista semiestuturada com questões norteadoras sobre plantas medicinais e três oficinas educativas na temática. Dos instrumentos configuraram-se as categorias de análise: A prática popular de uso de plantas medicinais – saberes-fazeres cotidiano; Saberes populares sobre coleta, horário e formas de aquisição das plantas medicinais e Plantas medicinais: reações indesejadas. Os resultados ratificaram o que a ampla literatura difunde de ser esta uma prática na cultura brasileira de tradição e valor familiar com estreita relação à diversidade cultural-regional. Também verificaram que o uso de plantas segue uma filosofia de pensar que por ser natural não faz mal. Não obstante, os modos de preparo, armazenamento e horário de coleta de partes da planta utilizada evidenciou a necessidade de uma reconstrução dos saberes-fazeres ao uso racional das plantas de modo a minimizar e/ou evitar os efeitos indesejáveis. Considera-se que para o uso mais racional das plantas é preciso ascender à convergência de saberes científicos e populares.

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Biografia do Autor

Luzia Wilma Santana da Silva, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Enfermeira, RN, BSN, MPH, Ph.D. Professora Pleno do Departamento de Saúde II (DS II), da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/UESB, Campus de Jequié. Líder do Grupo Interdisciplinar em Ciências da Saúde e Sociedade, coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Extensão em Cuidados à Saúde da Família em Convibilidade com Doenças Crônica-NIEFAM. Professora do Programa de Pós-graduação de  em Relações Étnicas e Contemporaneidade - Mestrado Acadêmico/UESB.

Lohana Soares Pamponet, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Farmacêutica graduada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/UESB. Membro Grupo de Pesquisa entre 2013-2016. Ex-bolsista de Pesquisa FAPESB, 2014-2015 e de Extensão 2015-2016. Membro do  NIEFAM/UESB

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Publicado

2022-04-08

Como Citar

Santana da Silva, L. W., & Soares Pamponet, L. S. P. (2022). SABERES POPULARES NO USO DE PLANTAS MEDICINAIS: TRADIÇÃO DE VALOR FAMILIAR NA CONVERGÊNCIA AOS SABERES CIENTÍFICOS. REVISE - Revista Integrativa Em Inovações Tecnológicas Nas Ciências Da Saúde, 9(fluxocontinuo), 325–351. https://doi.org/10.46635/revise.v9ifluxocontinuo.2646

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