Plantas medicinais utilizadas nas práticas integrativas e complementares de saúde no Espaço Crescer, Alcobaça, Bahia.
DOI:
https://doi.org/10.46635/revise.v5ifluxocontinuo.1892Palavras-chave:
Óleo essencial; Aromaterapia; Planta medicinal; Conhecimento tradicional.Resumo
A valorização do conhecimento tradicional no cuidado com a saúde preconiza a conexão entre a medicina científica e a medicina tradicional empírica, buscando incentivar o uso das plantas para fins terapêuticos. As Práticas Integrativas e Complementares utilizam recursos terapêuticos baseados nesses conhecimentos, voltados para a prevenção de enfermidades e como tratamentos complementares para doenças crônicas, focando na recuperação da saúde através de tecnologias seguras e eficazes, enfatizando o desenvolvimento do vínculo terapêutico e da escuta acolhedora. Assim, este trabalho teve por objetivo levantar as plantas medicinais utilizadas em Práticas Alternativas e Complementares no Espaço Crescer, Alcobaça, Bahia. As informações sobre as plantas utilizadas no tratamento de enfermidades, seu modo de uso, preparo, indicações terapêuticas e místicas, e principais Práticas Integrativas associadas, foram coletadas através de um processo de vivência e observação, conversas informais com voluntários do Espaço Crescer. Foram levantadas 91 espécies de plantas medicinais, a forma de uso mais indicada foi o óleo essencial, para a prática da aromaterapia, especialmente. As plantas que se destacaram pela maior importância terapêutica e energética foram a amescla, aroeira-vermelha, vitex, salsa e o mulungu, mas as que apresentaram uma maior Importância Relativa foram ylang-ylang, lótus, pitanga e da babosa.