Atenção Básica versus Financiamento
DOI:
https://doi.org/10.46635/revise.v2ifluxocontinuo.1394Palavras-chave:
Saúde, atenção básica e financiamento;Resumo
Os avanços na atenção básica é algo que não podemos questionar, todavia ainda temos muitos desafios a serem superados. A estruturação da atenção básica trazendo um novo olhar sobre o primeiro nível de atenção a saúde, colocando o protagonismo do usuário como questão fundamental, bem como a noção de território vem possibilitando as equipes a compreenderem este sujeito como um todo e não um ser fragmentado. Todavia, como a média e a alta complexidade, a atenção básica vem sofrendo com o sucateamento do financiamento na saúde. Este estudo tem como objetivo geral discutir sobre o financiamento na atenção básica. As discussões neste artigo tentaram responder a questão norteadora que foi quais as dificuldades do financiamento na atenção básica? O financiamento no SUS faz parte de longos debates entre os gestores e conselhos de saúde, mas é sabido que a muitas décadas este sistema de saúde enfrenta dificuldades na sua construção e implementação. O método utilizado foi uma revisão bibliográfica narrativa, os bancos de dados foram dos periódicos Scielo e do BVSpsi, nos períodos correspondentes entre 2014 a 2018. Nos resultados pontuamos o estudo de David, Shimizu e Silva (2015), que abordam os avanços da atenção básica durante os anos desde sua implantação, bem como as limitações devido a insuficiência no financiamento. Mendes e Marques (2014), apontam as dificuldades de arrecadação dos municípios, situação que dificulta o custeio de alguns programas na atenção básica. Ressaltamos que, temos uma lacuna em nossa literatura porque possuímos poucos estudos voltados para atenção básica e o que se considera seu financiamento. Precisamos fomentar mais discussões sobre os repasses e os problemas financeiros nesse segmento da saúde.