Trocas gasosas, pigmentos fotossintéticos e crescimento de mini-melancia sob estresse salino e bioestimulante
Palavras-chave:
Citrullus lanatus L., Ascophyllum nodosum L., mitigação, salinidadeResumo
As elevadas concentrações de sais dissolvidos nas águas de irrigação representam um dos principais desafios para a produção agrícola na região semiárida do Nordeste brasileiro. Para atenuar os efeitos prejudiciais do estresse salino nas plantas, é crucial adotar estratégias eficientes, destacando-se a aplicação foliar de bioestimulantes. Neste contexto, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação foliar do extrato de alga Ascophyllum nodosum L. sobre as trocas gasosas, os pigmentos fotossintéticos e o crescimento da mini-melancia cv. Sugar Baby sob irrigação com águas salobras sob condições de casa de vegetação, em Campina Grande – PB. O delineamento experimental foi de blocos casualizados em esquema fatorial 5 × 4 com cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,4 controle; 1,2; 2,0; 2,8 e 3,6 dS m-1) e quatro concentrações de bioestimulante a base de alga Ascophyllum nodosum L. (0 controle; 1,0; 1,5; 2,0 g L-1), com três repetições. A salinidade da água a partir acima de 0,4 dS m-1 reduziu o conteúdo relativo de água no limbo foliar, a síntese de pigmentos fotossintéticos, as trocas gasosas e o crescimento e elevou o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar das plantas de mini-melancia. Concentrações de bioestimulante variando de 0,9 e 1,0 g L-1 aumentou o crescimento em área foliar e a concentração interna de CO2.