Extrapolação de equações de regionalização de vazões mínimas: Alternativas para atenuar os riscos

Autores

  • Fernando Falco Pruski DEA/UFV, Viçosa, MG, Brasil.
  • Aline de Araújo Nunes DEA/UFV, Viçosa, MG, Brasil.
  • Fernando Silva Rego DEA/UFV, Viçosa, MG, Brasil.
  • Marlon Fernandes de Souza DEA/UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Palavras-chave:

disponibilidade hídrica, gestão de recursos hídricos, segurança hídrica

Resumo

A regionalização de vazões constitui importante ferramenta para se estimar as vazões ao longo da hidrografia; entretanto, a extrapolação das equações de regionalização não é recomendada para além dos limites dos dados amostrais. Este artigo tem por objetivo apresentar alternativas para minimizar os riscos associados à extrapolação das equações de regionalização das vazões mínimas. O estudo foi realizado para a bacia do Rio Pará. Foi avaliado o desempenho de três variáveis explicativas para a regionalização da Q7,10. A característica física da bacia utilizada foi a área de drenagem. As variáveis climáticas utilizadas foram a precipitação convertida na vazão equivalente ao volume precipitado (Peq) e a precipitação menos um fator de abstração correspondente a 750 mm (Peq750). Foi apresentada, também, imposição de um valor limite de vazão mínima específica para impor uma restrição às vazões mínimas em regiões de extrapolação. A substituição da área pela Peq como variável explicativa e desta pela Peq750 promoveu diferenças expressivas tanto nas estatísticas das equações de ajuste como no comportamento da Q7,10. O uso de um valor limite de imposição física constituiu uma importante possibilidade de estender o emprego das equações de regionalização a trechos da hidrografia nos quais o uso dessas equações não é recomendado.

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Publicado

2012-10-30

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