Depressão, ansiedade e stress: efeitos psicológicos do distanciamento social em moçambique

Autores

  • Fernando Pacheco Montero Escola Superior de Ciências do Desporto-Universidade Eduardo Modlane http://orcid-org/0000-0002-6143-4828
  • Paulo Tibério Armando Saveca Escola Superior de Ciências do Desporto-Universidade Eduardo Modlane
  • Vicente Alfredo Tembe Universidade Pedagógica de Maputo

Palavras-chave:

depressão, ansiedade, stress, distanciamento social

Resumo

A pandemia da COVID-19, detectada em Dezembro de 2019 na China, constitui uma grave crise a nível mundial. Milhões de indivíduos têm experimentado os efeitos psicológicos causados pelo distanciamento social, medida que restringe ao máximo o contacto entre pessoas. O stress, considerado como um desequilíbrio emocional dado pelo conflicto entre exigências e as respostas a situações diversas; depressão causa impactos significativos na independência, autonomia e sociabilidade do indivíduo e ansiedade relacionado com o estado de medo absoluto que paralisa o sujeito de uma forma extraordinária, formam parte dos distúrbios psicológicos.[1]. Esta pesquisa objectiva identificar os níveis de distúrbios psicológicos depressão, ansiedade e stress associados ao distanciamento social e os possíveis efeitos psicológicos causados em Moçambique-África. Participaram do estudo 176 indivíduos:79 do sexo masculino e 97 do feminino; identificados a partir de um questionário elaborado na plataforma Google Form e disseminado online através de plataformas de comunicação social WhatsApp, Facebook e correio eletrónico durante 7 dias. Os resultados indicaram efeitos psicológicos negativos entre ligeiros e moderados para a depressão e ansiedade respectivamente. Os níveis de ansiedade evidenciaram sintomas entre ligeiros a moderados. O stress, verificou níveis de ligeiros a moderados com tendência a graves. Mudanças de hábitos repentinos na rotina das pessoas, afectaram a adaptabilidade ao novo estilo de vida. Intervenções psicológicas de prevenção e tratamento poderiam ajudar diminuir o impacto psicológico causado pelo distanciamento social através de novos estudos mais aprofundados com populações maiores.

 

[1] Esta pesquisa não recebeu financiamento.

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Biografia do Autor

Fernando Pacheco Montero, Escola Superior de Ciências do Desporto-Universidade Eduardo Modlane

Mestrado em Ciências da Educação pela Universidade Pedagógica Blas Roca Calderio, Cuba; Licenciado em Defectologia pela Universidade Blas Roca Calderio , Cuba; Graduado de Surdopedagogia pelo Instituto Superior Pedagógico Enrique José Varona, Cidade da Habana, Cuba; curso de especialização para o trabalho com discapacidades múltiplas pela VVOB, Bélgica; Professor Assistente universitário na Universidade Eduardo Modlane, Escola Superior de Ciências do Desporto em Moçambique. Interessado em pesquisas ligadas a área de Psicologia, Sociologia, Ciências da Educação, Desporto e Saúde mental.

Paulo Tibério Armando Saveca, Escola Superior de Ciências do Desporto-Universidade Eduardo Modlane

Mestrado em Psicologia do Desporto pela Universidade Pedagógica de Maputo. Candidato a Doutor (PhD) em Ciências do Desporto. Professor assistente lecionando a disciplina Psicologia do Desporto na Universidade Eduardo Modlane, Moçambique.

Vicente Alfredo Tembe, Universidade Pedagógica de Maputo

PhD em Psicologia. Professor auxiliar na disciplina de Psicologia. Mestrado em Psicologia.

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Publicado

2021-04-02

Como Citar

Montero, F. P., Armando Saveca, P. T., & Tembe, V. A. (2021). Depressão, ansiedade e stress: efeitos psicológicos do distanciamento social em moçambique. REVISE - Revista Integrativa Em Inovações Tecnológicas Nas Ciências Da Saúde, 6(fluxocontinuo), 56–82. Recuperado de https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/revise/article/view/1937

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