Os descompassos da extensão popular em Práticas Integrativas e Complementares

uma análise do ProExt (2010-2016)

Autores

  • Marília Cintra Depto. de Saúde Coletiva - FCM/UNICAMP
  • Nelson Filice de Barros Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (LAPACIS) FCM / UNICAMP https://orcid.org/0000-0002-2389-0056

DOI:

https://doi.org/10.46635/revise.v5ifluxocontinuo.1882

Palavras-chave:

Práticas Integrativas e Complementares, Extensão Universitária, Educação Popular em Saúde, Financiamento, ProExt

Resumo

O presente estudo analisa das relações entre a extensão universitária e as Práticas Integrativas e Complementares. Especificamente, busca mensurar e interpretar a forma com que as iniciativas de extensão universitária com o tema das PIC interagiram com a política pública de financiamento à extensão, PROEXT/MEC, entre os anos de 2010 e 2016. Foi realizado estudo documental de fontes primárias (editais e resultados), para identificar as propostas de extensão universitária relacionadas às Práticas Integrativas e Complementares e também   possíveis desdobramentos no campo de intersecção entre a saúde e a educação. Conclui-se que, embora instável, o ProExt é uma importante política de fomento à Extensão Popular. No que se refere à Linha Promoção da Saúde, em especial as ações de Extensão Popular em PIC, que teve um franco crescimento de iniciativas de acesso ao fomento. Por isso, a interrupção do programa em 2016 é grave e os prejuízos imensuráveis à formação de profissionais de saúde e outras áreas, pois com os projetos de extensão tinham a oportunidade de se aproximar da Educação Popular em Saúde e das Práticas Integrativas e Complementares.  

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Biografia do Autor

Nelson Filice de Barros, Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (LAPACIS) FCM / UNICAMP

Professor Livre-docente da Área de Ciências Sociais Aplicadas á Saúde e coordenador do Laboratório de Práticas Alternativas, Complementares e Integrativas em Saúde (LAPACIS), do Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas (DSC/FCM/Unicamp). Graduado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1990-1993), especializado em Sociologia da Saúde no DSC/FCM/Unicamp (1994), onde também obteve os títulos de Mestre (1997), Doutor (2002) e Livre-Docente (2013). Na FCM/Unicamp exerceu cargo de chefe adjunto do Departamento de Saúde Coletiva (2010-2012) e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (2014-2016; 2018-atual). Realizou pós-doutorado na Universidade de Leeds/UK (2006-2007) e Estágio Sênior na Universidade de Londres/UK (2017). Secretário/Tesoureiro do Research Committee 15 Sociology of Health/ International Sociological Association (2018-2022). Integrante da Diretoria do Consórcio Acadêmico Brasileiro para Saúde Integrativa - Ministério da Saúde do Brasil/BIREME/OPAS/OMS (2018-2020). Membro da DIPEx Brasil: Saúde e Cuidado: compartilhando histórias. Desenvolve pesquisa em Estudos Culturais em Saúde; Sociologia da Saúde; Sociologia das Práticas Alternativas, Complementares e Integrativas em Saúde; Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa; Ensino das Ciências Sociais na Área da Saúde; e Saúde Coletiva.

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Publicado

2021-04-02

Como Citar

Cintra, M., & de Barros, N. F. (2021). Os descompassos da extensão popular em Práticas Integrativas e Complementares: uma análise do ProExt (2010-2016). REVISE - Revista Integrativa Em Inovações Tecnológicas Nas Ciências Da Saúde, 5(fluxocontinuo), 219–240. https://doi.org/10.46635/revise.v5ifluxocontinuo.1882

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