Ensino de gramática, preconceito linguístico e exclusão social
uma estratégia historicamente eficaz no Brasil
Palabras clave:
Diversidade Lingüística, Política de Linguagem, Diglossia, Preconceito Lingüístico, Inclusão SocialResumen
O preconceito lingüístico decorrente de uma política de linguagem excludente é aqui denunciado a partir da análise de diferentes sociolingüistas brasileiros e estrangeiros. A falsa idéia do monolingüismo brasileiro e a prática social diglóssica em uma sociedade cujo letramento se baseia em um padrão lingüístico idealizado, que não corresponde ao uso efetivo sequer pela classe plenamente escolarizada, são fatores que geram o conflito nas classes populares. O preconceito lingüístico resultante da idéia de “erro” veiculada pela Gramática Normativa e Tradicional é aqui abordado como forma estigmatizante das classes populares, cujo representante e maior objeto de crítica no Brasil é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Objetiva-se, enfim, chamar a atenção sobre esse problema sociolingüístico no contexto brasileiro, na tentativa de gerar o debate entre educadores e suscitar na comunidade possíveis saídas e soluções.