Entre sombras e horizontes: a travessia e os atravessamentos da exclusão à inclusão

Resumo

Este artigo desenha, com linhas fluidas de história e mudança, a jornada que conduz da exclusão à inclusão no território da educação. Um percurso permeado por rupturas e reconstruções, marcado por vozes que clamaram por justiça e práticas que reescreveram a convivência humana. O objetivo central é investigar como as sombras do passado, onde a diferença era silenciada, foram sendo dissipadas por ações e políticas que celebram a diversidade. Entre os objetivos específicos, emerge o desejo de revisitar as raízes históricas da exclusão, examinar os marcos legislativos que descortinaram novos caminhos e propor estratégias que consolidem escolas como templos de equidade e pertencimento. Por meio de uma abordagem qualitativa e aplicada, sustentada por pesquisa bibliográfica e documental, desvela-se um cenário de avanços, como a Declaração de Salamanca (1994) e a LDBEN (1996). Contudo, persistem obstáculos que ecoam preconceitos e barreiras estruturais. Conclui-se que a inclusão é mais do que um projeto; é um compromisso ético que demanda coragem para transcender o superficial, edificando uma educação que abrace, com ternura e justiça, a pluralidade da condição humana.