Variabilidade espaço temporal da temperatura do solo sob diferentes coberturas no semiárido pernambucano

Autores

  • Alan Cézar Bezerra Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Abelardo Antônio de Assunção Montenegro Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Héliton Pandorfi Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • José Roberto Lopes da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Carolyne Wanessa Lins de Andrade Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Wellington Pereira da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palavras-chave:

geoestatística, krigagem, semivariograma

Resumo

A temperatura do solo é uma propriedade de grande importância para o desenvolvimento das plantas e dos microrganismos do solo, com influência direta nos estoques de água, carbono e na produtividade final das culturas. Associado ao cenário do semiárido nordestino, de alta incidência da radiação solar e precipitações irregulares, tem-se uma condição de intenso estresse térmico para as plantas. Diante disso, esse trabalho foi conduzido com o objetivo de determinar a variabilidade espacial da temperatura da superfície do solo e a 15 cm de profundidade, no município de Pesqueira, semiárido pernambucano.
Foram utilizados termômetros de infravermelho e digital com 15 cm de comprimento para avaliar a temperatura em 65 pontos, em uma área de 3952 m², sendo dividida em: uma área com 576 m², cultivada com cenoura irrigada, compondo uma malha de registro equidistantes a cada 4 m, totalizando 49 pontos; outra área de 3376 m² e 16 pontos com solo descoberto divididos em uma malha regular de 12 m e uma amostragem linear distante entre si 24 m. O registro dos dados foi realizado no dia 13 de novembro de 2012, em diferentes horários: 8:30, 10:30, 15:00 e 17:00 h. Verificou-se o atraso térmico das temperaturas
nas camadas de 0 e 15 cm de profundidade, conferindo uma diferenciação entre os horários de registro para que a temperatura atingisse a máxima diária. Notou-se forte dependência espacial para temperatura de superfície em toda área avaliada, o que se justifica pela cobertura do solo. O modelo gaussiano foi que apresentou melhor ajuste nos diferentes horários e profundidades, em especial para área com cobertura vegetal.

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Publicado

2016-12-30

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