GRAFISMO INDÍGENA COMO SIGNO: UMA ANÁLISE A PARTIR DA PERSPECTIVA BAKHTINIANA

Autores/as

  • Rosana Hass Kondo Secretaria Estadual do Paraná - SEED

Palabras clave:

Grafismo indígena; enunciado; signo

Resumen

O presente artigo analisa o grafismo indígena como signo ideológico, o qual está inserido dentro da cadeia enunciativa, bem como os significados sociais desse signo na linguagem da comunidade Guarani do Pinhalzinho, localizada no Município de Tomazina, Norte do Paraná. Para tanto, mobilizei os conceitos de enunciado e signo a partir da teoria do círculo bakhtiniano (2003; 2014). Por meio dessa discussão, busco: a) desmistificar algumas concepções a respeito desse signo, o qual é compreendido pela sociedade hegemônica apenas como arte indígena, porém desprovido de acento valorativo e b) contribuir para uma (re)acentuação do grafismo, mostrando que seu valor extrapola a esfera artística, tendo em vista sua presença na esfera religiosa, divisões hierárquicas, bem como seu significado de resistência para essas populações.

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Publicado

2021-08-23