EDUCAÇÃO POPULAR, CIÊNCIAS HUMANAS E O TRABALHO DE EXTENSÃO COM AGENTES DE MOVIMENTOS SOCIAIS

Autores

  • Mauricio Mogilka Doutor em Educação, FE/Universidade Federal da Bahia; Professor da FE/Universidade Federal da Bahia

Palavras-chave:

Extensão, Extrema-direita, Complexidade

Resumo

Este artigo apresenta as características, a base teórica, os objetivos, a metodologia e alguns resultados do projeto de extensão “Educação, teorias críticas e processos emancipatórios”, desenvolvido na Universidade Federal da Bahia entre 2015 e 2021, na cidade de Salvador. O artigo mostra como o projeto estabeleceu, junto com os agentes sociais, as relações entre as ciências humanas e a educação popular; bem como mostra o valor das ciências humanas para os movimentos sociais, especialmente neste momento de luta contra a hegemonia fascista. O artigo tenta mostrar a urgência de se desenvolver com mais vigor atitudes, reflexões e prática mais complexas, pois enfrentamentos unidirecionais e simplistas têm sido absorvidos pelo sistema dominante, tanto em governos neoliberais como fascistas. O projeto se inspirou teoricamente no humanismo crítico, conforme aqui como uma grande abordagem e não como teoria específica. Dentro desta abordagem geral, a principal referência teórico-metodológica usada neste projeto de extensão foram as teorias latino-americanas da libertação. Como resultados qualitativos, o artigo apresenta as reflexões, desenvolvidas ao longo do projeto,’ sobre os conceitos de conhecimento, realidade, espiritualidade e democracia participativa.

 

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Referências

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Arquivos adicionais

Publicado

28.07.2022

Como Citar

Mogilka, M. (2022). EDUCAÇÃO POPULAR, CIÊNCIAS HUMANAS E O TRABALHO DE EXTENSÃO COM AGENTES DE MOVIMENTOS SOCIAIS. Revista Extensão, 22(1), 78–90. Recuperado de https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/revistaextensao/article/view/2870

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