COVID-19 e os desafios à comunicação e à promoção da saúde em tempos de fake news

Autores

  • Mayara Melo Rocha

Resumo

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou
estado de pandemia em decorrência da COVID-19, doença causada pelo vírus SARSCoV-2. No Brasil, o primeiro caso foi oficialmente confirmado em 26 de fevereiro e
menos de um mês depois o Ministério da Saúde decretou transmissão comunitária em
todo o país. Rapidamente, a COVID-19 se revelou a maior emergência de saúde pública
das últimas décadas. Um vírus sobre o qual ainda não há conhecimento científico
totalmente consolidado tem o seu avanço marcado por inseguranças e incertezas que
repercutem nos processos comunicativos e informacionais. Nosso objetivo, neste texto,
é lançar um breve olhar sobre os processos comunicacionais durante a pandemia de
COVID-19 e lançar questões que nos ajudem a pensar em respostas capazes de
fortalecer a perspectiva de que o direito à comunicação é indissociável do direito à
saúde.
De acordo com Araújo e Cardoso (2007), no campo da saúde a comunicação não
pode ser limitada a uma ferramenta de persuasão que prescreve comportamentos ou
reduzida a processos de divulgação, pois a comunicação é elemento fundamental para o
estabelecimento do debate público e, portanto, da participação dos cidadãos nos
processos de promoção da saúde.

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Publicado

2022-06-01