A epidemia do racismo brasileiro e a COVID-19
Resumo
Ao romper do ano de 2020, ainda de forma tímida, o mundo começa a olhar para
uma situação de comprometimento de saúde e contágio que surge numa cidade da China
oriental. Não demorou muito, e antes do final do primeiro trimestre, o mundo se
deparou com nações inteiras que se isolaram em seus espaços mais íntimos, em busca
de proteção, e desta vez, não importava se era civil ou militar: todos estavam em perigo,
frente ao inimigo viral, mas de tamanho poder, que faz com que suas vítimas sucumbam
pela falta do que há de graça para todos: o ar! Isso porque a infecção, quando avançada,
compromete as vias respiratórias, levando a óbito o paciente. Assim, o vírus
reconhecido como Covid-19 se apresenta como o principal sujeito que mudaria todo
cenário mundial em seus distintos setores, fossem eles políticos, econômicos ou sociais.
Ao olharmos a situação atual por um viés geopolítico, o fechamento das
fronteiras para evitar o “contágio importado”, o que começa a partir do mês de Março
de 2020, não acontece desconexo de outros fatores. Isso por que não eram apenas
“fronteiras fechadas”, mas “dutos de circulação de capitais” em suas diferentes esferas e
propriedades. A liberdade de circulação foi podada sem aviso prévio, o que surpreendeu
viajantes de todo mundo e em todos os lugares do mundo, os quais estavam
despreparados e desamparados frente a uma ameaça sanitária.