A COVID-19 e a população idosa
Resumo
No Brasil, indivíduos acima de 60 anos são considerados idosos (BRASIL, 2003), no entanto, deve-se considerar a heterogeneidade dessa população. Segundo o British Medical Journal (BMJ), os idosos e portadores de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e asma, são os principais grupos de risco e estão mais suscetíveis a complicações no quadro do Sars-Cov-2 (CHEN, 2020), conhecido popularmente como o novo coronavírus. Devemos levar em consideração que três dessas doenças crônicas citadas acometem grande parte da população idosa, que quando atrelado ao processo de senescência proporciona uma maior vulnerabilidade se comparado com as demais fases da vida.
Dentro do contexto de pandemia instalada pela COVID-19, deve-se evitar se basear apenas no protocolo inicial de atendimento à todos os pacientes por igual, assim como não enviesar a avaliação apenas com base na idade. Sendo assim, é importante que a avaliação do idoso seja feita de forma integral. Os sintomas e as complicações do novo coronavírus podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns: tosse, febre, coriza, dor de garganta e dificuldade respiratória. E a sua transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de: toque do aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, catarro ou através de objetos e superfícies contaminadas (LIMA, 2020).