Inativação de patógenos em carne bovina fresca revestida com monocamada comestível de quitosana

Autores/as

  • Alessandra Santana Silva Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Bartolomeu Warlene Silva Souza Universidade Federal do Ceará
  • Aline Simões da Rocha Bispo Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Mariza Alves Ferreira Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Norma Suely Evangelista-Barreto Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Resumen

Resumo: Este estudo foi conduzido com o objetivo de reduzir a contaminação de patógenos de importância alimentar em carne bovina fresca usando revestimento comestível de quitosana. Testes antimicrobianos com filmes contendo quitosana de 1,0%, 1,5% e 2,0% apresentaram atividade antimicrobiana, com o filme de 2% apresentando os maiores halos de inibição (16 a 22 mm) para Escherichia coli, Salmonella Enteritidis e Listeria monocytogenes. Após a contaminação intencional com cada bactéria (6 logUFC mL-1), as amostras de carne bovina tratadas com solução de quitosana a 2% e mantidas a 4 ºC por 72 h, tiveram sua contaminação reduzida em 6 ciclos logarítmicos quando comparadas com o controle (sem quitosana) (p < 0,01). Os dados demonstram o grande potencial do revestimento de quitosana para a redução da contaminação bacteriana de carne bovina. 

Palavras chave: Atividade antimicrobiana, Revestimento comestível, Bactérias patogênicas.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Norma Suely Evangelista-Barreto, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Possui graduação em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Ceará (1998), mestrado em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Ceará (2001) e doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco (2006). Atualmente é professora adjunto I na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, atuando nas linhas de pesquisa Tecnologia do Pescado e Microbiologia. Na área de MICROBIOLOGIA, tem experiências nos seguintes temas: microbiologia de alimentos, microbiologia ambiental, biodegradação e resistência antimicrobiana.

Citas

Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne. (2019). BeefREPORT: perfil da pecuária no Brasil. Relatório anual (48p.). Recuperado de http://www.abiec.com.br/controle/uploads/arquivos/sumario2019portugues.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2018) Surtos de doenças transmitidas por alimentos no Brasil. Recuperado em 20 fevereiro, 2019, de https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/fevereiro/15/Apresenta-o-Surtos-DTA-Fevereiro-2019.pdf.

Cardoso, G. P., et al. (2016). Selection of a chitosan gelatin-based edible coating for color preservation of beef in retail display. Meat Science, 114, 85-94. DOI: https://doi.org/10.1016/j.meatsci.2015.12.012

Diniz, W. J. S., et al. (2012). Perfil do consumidor e sua percepção sobre os aspectos higiênicos da comercialização de carnes em feiras livres. Acta Veterinaria Brasilica, 6 (3), 223-229.

Ferreira, D. F. (2011). Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia, 35 (6), 1039-1042. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542011000600001.

Goy, R. C. & Assis, B. G. (2014). Antimicrobial analysis of films processed from chitosan and N,N,N-trimethylchitosan. Brazilian Journal of Chemical Engineering, 31(3), 643-648, 2014. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/0104-6632.20140313s00003014

Jones, D. S. & Medlicott, N. J. (1995). Casting solvent controlled release of chlorhexidine from ethylcellulose films prepared by solvent evaporation. International Journal of Pharmaceutics, 114 (2), 257-261. DOI: https://doi.org/10.1016/0378-5173(94)00240-6

Karaman, I., et al. (2003). Antimicrobial activity of aqueous and methanol extracts of Juniperus oxycedrus L. Journal of Ethnopharmacology, 85 (2-3), 231-235. DOI: https://doi.org/10.1016/S0378-8741(03)00006-0

Malinowska-Pañczyk, E. et al. (2015). Antimicrobial properties of chitosan solutions, chitosan films and gelatin-chitosan films. Polimery, (11-12), 735-741. DOI: https://dx.doi.org/10.14314/polimery.2015.735

Oliveira, M. J., Araújo, W. M. C., & Borgo, L. A. (2005). Quantificação de nitrato e nitrito em lingüiças do tipo frescal. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, 25 (4), 736-742. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/cta/v25n4/27644.pdf

Pinheiro, A. C., et al. (2010). Utilização de revestimentos/filmes edíveis para aplicações alimentares. Boletim de Biotecnologia, 18-28.

Rajoka, M., et al. (2020). Chitin/chitosan derivatives and their interactions with microorganisms: a comprehensive review and future perspectives. Critical Reviews in Biotechnology, 40 (3), 365-379. DOI: https://doi.org/10.1080/07388551.2020.1713719

Shekarforoush, S. S., Basiri, S., Ebrahimnejad, H., & Hosseinzadeh, S. (2015). Effect of chitosan on spoilage bacteria, Escherichia coli and Listeria monocytogenes in cured chicken meat. International Journal of Biological Macromolecules, 76, 303-309. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ijbiomac.2015.02.033

Silva, N., et al. (2010). Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água (4 ed., 624p). São Paulo: Varela.

Ye, M., Neetoo, H., & Chen, H. (2008). Control of Listeria monocytogenes on ham steaks by antimicrobials incorporated into chitosan-coated plastic films. Food Microbiology, 25 (2), 260-268. DOI: https://doi:10.1016/j.fm.2007.10.014

Descargas

Publicado

2020-07-15

Cómo citar

Silva, A. S., Souza, B. W. S., Bispo, A. S. da R., Ferreira, M. A., & Evangelista-Barreto, N. S. (2020). Inativação de patógenos em carne bovina fresca revestida com monocamada comestível de quitosana. MAGISTRA, 31, 460–464. Recuperado a partir de https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/magistra/article/view/4295

Número

Vol. 31 (2020)

Sección

Comunicação Científica

Licencia

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
    2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.