Adubação nitrogenada e uso de bioestimulante em cenoura

Authors

  • Jorgiani de Ávila Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Sebastião Ferreira de Lima Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Eduardo Pradi Vendruscolo Universidade Federal de Goiás
  • Rita de Cassia Félix Alvarez Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Lucymara Merquides Contardi Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Abstract

Este trabalho teve como objetivo avaliar a aplicação de doses de nitrogênio e bioestimulante na cultura da cenoura. O experimento foi conduzido na horta experimental da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Chapadão do Sul. O delineamento experimental foi estabelecido em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com três repetições. Os tratamentos foram compostos pelas doses de Nitrogênio: 0,0; 50; 100; 150 e 200 kg ha-1, aplicadas em cobertura, com e sem aplicação de bioestimulante via imersão das sementes em solução contendo 10 mL de bioestimulante L-1, durante quatro horas. A parcela foi constituída por quatro linhas de 1 metro de comprimento, com espaçamento de 0,20 m entre linhas. Foi utilizada a cultivar de cenoura Brasília. A adubação foi feita com ureia, dividida em duas aplicações, aos 30 e 45 dias após a semeadura. Foram colhidas as duas linhas centrais da parcela, onde foram avaliadas a massa fresca, o comprimento e o diâmetro da raiz e produção cenouras comerciais e refugo. Verificou-se que a aplicação de N associado ao bioestimulante resultou em maior comprimento e diâmetro de raiz, maior produtividade de raiz, de cenoura Extra A, de cenoura comercial total e de cenoura refugo. Também a aplicação de N sem bioestimulante afeta a produção de raízes, de raiz extra A e de raízes comerciais, sendo as doses indicadas de 73, 42 e 61 kg N ha-1, respectivamente.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Jorgiani de Ávila, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Aluna de graduação em Agronomia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Sebastião Ferreira de Lima, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Professor Dr. na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Eduardo Pradi Vendruscolo, Universidade Federal de Goiás

Doutorando em Agronomia na Universidade Federal de Goiás

Rita de Cassia Félix Alvarez, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Professora Dra. na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Lucymara Merquides Contardi, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Professora Msc. na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

References

Bevilaqua, G. A. P., Peske, S. T., Santos Filho, B. G., & Santos, D. S. B. (1998). Efeito do tratamento de sementes de cenoura com reguladores de crescimento. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33 (8), 1271-1280.

Cardoso Jr., N. D. S., Viana, A. E. S., Matsumoto, S. N., Sediyama, T., & Carvalho, F. M. (2005). Efeito do nitrogênio em características agronômicas da mandioca. Bragantia, 64 (4), 651-659.

Chiavegato, E. J. et al. (2007). Efeito de Stimulate 10X em diferentes doses e estádios de aplicação via foliar e tratamento de sementes em algodoeiro. Anais do Congresso Brasileiro de Algodão (4p, CD-ROM). Uberlândia: ABRAPA, AMIPA, Embrapa Algodão, 6.

Dantas, A. C. V. L., Queiroz, J. M. O., Vieira, E. L., & Almeida, V. O. (2012). Effect of gibberellic acid and the bioestimulant Stimulate® on the initial growth of thamarind. Revista Brasileira de Fruticultura, 34 (1), 8-14.

Decarlos Neto, A., Siqueira, D. L., Pereira, P. R. G., & Alvarez V, V. H. (2002). Citrus rootstocks growth according to N doses. Revista Brasileira de Fruticultura, 24 (1), 199-203.

Emater - MG. (2017). Cultura da cenoura (3p). Recuperado em 13 setembro, 2017, dehttp://atividaderural.com.br/artigos/4eaaaf038de7f.pdf.

Embrapa Hortaliças (2013). Situação das Safras de Hortaliças no Brasil - 2000-2011. Recuperado em 16 março, 2015, de http://www.cnph.embrapa.br.

Embrapa Solos. (2013). Sistema brasileiro de classificação de solos (3 ed., 353p). Rio de Janeiro.

Ferreira, D. F. (2014). Sisvar: a Guide for its Bootstrap procedures in multiple comparisons. Ciência e Agrotecnologia, 38 (2), 109-112.

Franco, F., Machado, P. S., Fajardo, S., Sanches, F. L. F. Z., Santos, E. F., Manhani, M. R., Silva, E. C., & Novello, D. (2014). Qualidade físico-química e sensorial de pão caseiro de cenoura adicionado de inulina entre crianças. Revista Uniabeu, 7 (15), 20-35.

Jesus, A. A. D., Lima, S. F., Vendruscolo, E. P., Alvarez, R. C. F., & Contardi, L. M. (2016). Análise econômica da produção do milho doce cultivado com aplicação de bioestimulante via semente. Revista de la Facultad de Agronomía, 115 (2), 119-127.

Junglaus, R. W. (2008). Aplicação de bioestimulante vegetal sobre o desenvolvimento de pepineiro (Cucumis sativus) enxertado e não enxertado (Dissertação de mestrado). Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP, Brasil.

Kovács, A. B., Kremper, R., Kincses, I., & Szabó, A. (2014). Influences of ammonium-nitrate, food

waste compost and bacterial fertilizer on soluble soil nitrogen forms and on the growth of carrot (Daucus Carota L.). Eurasian Journal of Soil Science, 3 (2), 95–100.

Luz, J. M. Q., Zorzal Filho, A., Rodrigues, W. L., Rodrigues, C. R., & Queiroz, A. (2009). Adubação de cobertura com nitrogênio, potássio e cálcio na produção comercial de cenoura. Horticultura Brasileira, 27 (4), 543-548.

Medeiros, G. R., Kwiatkowski, A., Clemente, E., & Costa, J. M. C. (2011). Avaliação de carotenóides em cenoura e análise sensorial de barras de cereais elaboradas com cenoura desidratada. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, 5 (1).

Oliveira, A. P., Espínola, F., Araújo, J. S., Costa, C. C. (2001). Produção de raízes de cenoura cultivadas com húmus de minhoca e adubo mineral. Horticultura Brasileira, 19 (1), 77-80.

Oliveira, F. D. A., Medeiros, J. F., Cunha, R. C., Souza, M. W. L., Lima, L. A. (2016). Uso de bioestimulante como agente amenizador do estresse salino na cultura do milho pipoca. Revista Ciência Agronômica, 47 (2), 307.

Oliveira, F. D. A., Medeiros, J. F., Oliveira, M. K., Souza, A. A., Ferreira, J. A., & Souza, M. S. (2013). Interação entre salinidade e bioestimulante na cultura do feijão caupi. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 17 (5), 465-471.

Prado, R. M. (2008). Nutrição de plantas. São Paulo: Editora Unesp.

Repke, R. A., Velozo, M. R.,Domingues, M. C. S., & Rodrigues, J. D. (2009). Efeitos da aplicação de reguladores vegetais na Cultura da alface (Lactuca sativa) crespa var. Verônica e Americana var. Lucy brow. Revista Nucleus, Ituverava, 6 (2), 99-109.

Souza, H. A., Mendonça, V., Abreu, N. A. D. A., Teixeira, G. A., Silva Gurgel, R. L., & Ramos, J. D. (2007). Adubação nitrogenada e substratos na produção de mudas de maracujazeiro doce. Ciência e Agrotecnologia, 31(3).

Stoller do Brasil. (1998). Stimulate Mo em hortaliças (informativo técnico, 1p). Cosmópolis: Divisão Arbore.

Taiz, L., Zeiger, E., Moller, I. M., & Murphy, A. (2017). Fisiologia e desenvolvimento vegetal (6 ed., 888p). Artmed, Porto Alegre.

Toledo, M. Z., Fachin, C. A., & Zucareli, V. (2015). Qualidade fisiológica de sementes esverdeadas de soja tratadas com bioestimulante. Revista de Agricultura, 90 (1), 63-76.

Vendruscolo, E.P., Souza, H.B., Arruda, L.A., Lima, S.F., & Alvarez, R.C.F. (2015). Biorregulador na germinação e desenvolvimento inicial do algodoeiro. Revista de Ciências Agro-ambientais, 13 (2), 32-40.

Vendruscolo, E. P., Martins, A. P. B., & Seleguini, A. (2016). Promoção no desenvolvimento de mudas olerícolas com uso de bioestimulante. Journal of Agronomic Sciences, 5 (2), 73-82.

Vieira, E. L., & Castro, P. R. C. (2001). Ação de bioestimulante na germinação de sementes, vigor de plântulas, crescimento radicular e produtividade de soja. Revista Brasileira de Sementes, 23 (2), 222-228.

Published

2017-11-09

How to Cite

de Ávila, J., de Lima, S. F., Vendruscolo, E. P., Alvarez, R. de C. F., & Contardi, L. M. (2017). Adubação nitrogenada e uso de bioestimulante em cenoura. MAGISTRA, 28(3/4), 360–368. Retrieved from https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/magistra/article/view/3813

Issue

Section

Artigo Científico