Jovem Marx: um esboço de uma filosofia da história e um republicanismo peculiar
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v16i2.762Palavras-chave:
Antiguidade; Epicuro; Marx, Hegel, Dialética, Estado.Resumo
O engajamento de Marx na filosofia tem desde o início a tentativa de um desenvolvimento mais objetivo do humanismo, na medida em que só adentra em tal disciplina em busca de uma racionalidade cujo desenvolvimento não é seccionado da transformação concreta do mundo. Tal é a sua impressão da filosofia sob a dialética hegeliana: apenas a razão filosófica se perceberia como forma não destacada da realidade, podendo realizar o humanismo que no Direito está dado como um puro idealismo. Nos Cadernos Preparatórios de sua tese de doutorado intitulada Diferença entre as filosofias de Demócrito e Epicuro (DFDE) Marx desenvolveu uma filosofia da história alternativa à de Hegel, indicando que a democracia não sofreu ocaso na Grécia por conta do desenvolvimento da razão filosófica, mas sim por conta da vitória de uma razão filosófica que sofrera viragem para a teologia.
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