A crise na educação moderna segundo Hannah Arendt

Autores

  • João Loyola de Freitas Colégio Estadual Presidente Costa e Silva (CEPCS)

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v2i2.469

Palavras-chave:

Educação; Crise; Modernidade; Arendt.

Resumo

Na atualidade e em grau relevante, sobre o mais instruído ao mais desinformado habitante do mundo ocidental, paira uma idéia, um conceito de educação. A educação, por estar essencialmente ligada às crianças ou a idéia de novo, sugere, em nossa imaginação, um caráter de renovação, de transformação das realidades sociais e políticas. Porém, depois de algumas décadas da presença do sistema moderno educacional, em nossa sociedade, não se vê tanta transformação, quanto se esperava. Uma mente reflexiva que se arriscou a pensar a educação e seus problemas na modernidade, foi a pensadora política Hannah Arendt. Assim, a proposta deste artigo é rastrear a reflexão arendtiana sobre a educação moderna, apresentando: a constatação da crise educacional e sua ligação com o mundo moderno; a educação na América como exemplo de uma realidade de crise; os elementos estruturais desta educação; o que gerou a crise e como podemos lidar com este fato.

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Biografia do Autor

João Loyola de Freitas, Colégio Estadual Presidente Costa e Silva (CEPCS)

Graduado em Filosofia pela Pontífice Universidade Católica de Goiás (PUC – GO), Goiânia, Goiás – Brasil e Professor do Colégio Estadual Presidente Costa e Silva ( CEPCS), Goiânia, Goiás – Brasil.

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Publicado

2010-12-13

Como Citar

FREITAS, João Loyola de. A crise na educação moderna segundo Hannah Arendt. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 1–14, 2010. DOI: 10.31977/grirfi.v2i2.469. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/469. Acesso em: 5 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos