O direcionamento humano: uma breve contribuição da filosofia e uma leitura do mundo técnico
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i2.2894Palavras-chave:
Direcionamento humano; Tecnologia; Kant, Heidegger; Cathy O’Neil.Resumo
Este artigo trata sobre a concepção de um “nós” que se constitui a base para um direcionamento mais amplo, diferenciando os humanos frente aos demais seres vivos. Neste sentido, um discurso sobre “nós” necessita de uma base de apoio e, geralmente, aponta para uma direção. Este último aspecto implica, mesmo que minimamente, um direcionamento do ser humano projetado para o futuro. Diante deste contexto, este artigo visa discutir sobre o direcionamento humano e verificar as suas características. Para realizar esta discussão na primeira seção são expostas algumas posições filosóficas por meio de contribuições de Heidegger e Kant. E, na segunda seção, a concepção de um “nós”, será analisada com o foco nos fenômenos recentes do desenvolvimento técnico. A conclusão final aponta que o direcionamento, propiciado pela tecnologia, se adapta bem a certas características já existentes nos humanos em épocas anteriores. Uma solução possível para lidar com o direcionamento tecnológico seria o envolvimento, por parte da filosofia, com certos aspectos já disponíveis sobre o mundo técnico e a fomentação de um espaço de reflexão.
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