O passado como rememoração e redenção em Walter Benjamin

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DOI :

https://doi.org/10.31977/grirfi.v20i3.1848

Mots-clés :

Passado; Rememoração; Redenção; Memória involuntária; Sonhos.

Résumé

A intenção deste artigo é tematizar o pensamento de Benjamin sobre o passado, mostrando não somente como este é o verdadeiro centro propulsor das Teses, mas também como é somente através deste que um novo conceito de história se torna possível. De fato, o passado não somente não é algo concluído, mas é também revolucionário na medida em que permite vingar milhares de oprimidos em seu encontro com o presente. Um passado que contrasta com a versão oficial e com a tradição do continuum, um passado aberto, mas não de fácil leitura, implicado em sinais criptografados para descriptografar, sonhos para interpretar e instantes para segurar. Podemos definir o passado benjaminiano como um “passado próximo” apenas no sentido em que, no entanto, essa proximidade não indica uma adjacência temporal específica, mas apenas sua relevância e urgência sempre explosiva.

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Biographie de l'auteur

Deborah Spiga, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Doutoranda em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo – SP, Brasil.

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Publiée

2020-10-20

Comment citer

SPIGA, Deborah. O passado como rememoração e redenção em Walter Benjamin. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 20, n. 3, p. 164–181, 2020. DOI: 10.31977/grirfi.v20i3.1848. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/1848. Acesso em: 24 nov. 2024.

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