A divisão das belas artes: Kant e Hegel

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v18i2.979

Palabras clave:

Arte bela; Gênio; Artes particulares; Kant; Hegel.

Resumen

O presente artigo aborda numa perspectiva filosófica a relação entre a divisão das artes belas propostas por Kant e Hegel. Objetiva explicitar as aproximações e distanciamentos entre a divisão das belas artes apresentadas pelos filósofos citados, apontando suas semelhanças e diferenças. Fundamenta sua análise nas obras Crítica da Faculdade do Juízo de 1790 e Cursos de Estética de 1820-21, respectivamente elaboradas por Immanuel Kant e Friedrich Hegel. Realiza uma análise comparativa entre a divisão das artes belas kantiana e hegeliana. Apresenta inicialmente a divisão das artes belas na perspectiva kantiana, abordando o conceito de arte bela, sua classificação e sua hierarquia, segundo o filósofo de Königsberg. Em seguida, expõe a divisão das artes segundo Hegel, apresentando o seu conceito de belo artístico, as formas de arte simbólica, clássica e romântica, expondo e analisando também as artes particulares de acordo com o filósofo de Stuttgart. Conclui afirmando que, apesar das diferenças entre ambas análises sobre a divisão das belas artes, tais como a defesa de Hegel em relação belo artístico e a de Kant ao belo natural, a afirmação hegeliana que há uma ciência do belo enquanto a concepção kantiana é de que não há ciência do belo, por exemplo, os filósofos em destaque concordam, entre outros aspectos, que a poesia ocupa o lugar mais alto na hierarquia das belas artes, sendo a mais livre e espiritual delas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Zilmara de Jesus Viana de Carvalho, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), São Paulo – SP, Brasil. Professora de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luis – MA, Brasil.

Danielton Campos Melonio, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutorando em Filosofia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro – RJ, Brasil. Professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Pinheiro – MA, Brasil. 

Citas

ALLISON, Henry E. Kant’s Theory of Taste: a Reading of the Critique of Aesthetic Judg-ment. New York: Cambridge University Press, 2001. E-book.

CASSISER, E. (1997). Filosofia do Iluminismo. Trad. Álvaro Cabral 3. ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP.

GONÇALVES, M. (2004). A idéia da corporalidade na estética de Hegel. In: MORAES, A. O. Razão nos trópicos: festschrift em homenagem a Paulo Meneses no seu 80º aniversário. Recife: FASA.

GONÇALVES, M. (2004). A morte e a vida da arte. KRITERION, Belo Horizonte, n° 109, Jun/2004, p. 46-56.

GONÇALVES, M. (2005). Uma concepção dialética da arte a partir da gênese do conceito de trabalho na fenomenologia do espírito de Hegel. KRITERION, Belo Horizonte, nº 112, Dez/2005, p. 260-272.

HEGEL, G. W F. (2001). Cursos de estética. Vol. I. Tradução de Marco Aurélio Werle. São Paulo: EDUSP.

HEGEL, G. W F. (1995). Enciclopédia das ciências filosóficas em compêndio: 1830. Texto completo, com os adendos orais, traduzido por Paulo Meneses, com a colaboração de José Machado. São Paulo: Loyola.

HUGHES, F. (2014). “Um potencial político no juízo estético reflexionante: Kant, Han-nah Arendt e ‘Pequena esparta, de Ian Hamilton Finlay”. Tradução de Giorgia Cecchina-to. In: Gosto, interpretação e crítica, Vol.1, ed. por Verlaine Freitas, Rodrigo Duarte, Gior-gia Cecchinato, Cíntia Vieira da Silva, Belo Horizonte, Relicário.

KANT. I. (1957). Kritik der Urteilsckaft und naturphilosophische Schriften 2. In: KANT. Werke in Zwölf Bänden. Bänden X. Frankfurt, Germany: Suhrkamp Verlag.

KANT. I. (1995). Crítica da faculdade do juízo. 2. ed. Tradução de Valério Rohden e Antó-nio Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

KANT. I. (2017). Crítica da Faculdade de Julgar. Tradução de Fernando Costa Mattos. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista, SP: Editora Universitária São Francisco. E-book Kindle.

WOOD, Allen W. (2008). Kant. Tradução de Delamar José Volpato Dutra. Porto Alegre: Artmed.

Publicado

2018-12-16

Cómo citar

CARVALHO, Zilmara de Jesus Viana de; MELONIO, Danielton Campos. A divisão das belas artes: Kant e Hegel. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 198–216, 2018. DOI: 10.31977/grirfi.v18i2.979. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/979. Acesso em: 4 dic. 2024.

Número

Sección

artículos