Uma análise do Nominalismo de Avestruz

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v18i2.917

Palabras clave:

Nominalismo; Comprometimento Ontológico; Regresso ao infinito.

Resumen

O objetivo deste artigo é analisar criticamente o Nominalismo de Avestruz. Em primeiro lugar, apresento as teses principais dessa solução, bem como analiso se ela deve ser considerada uma solução para o problema dos universais. Apesar de argumentar que essa teoria não considera o problema dos universais um pseudoproblema, levanto uma série de problemas contra esta posição. Em geral, levantei três críticas principais. A primeira concerne ao critério quantificacional. Argumentei que esse critério apresenta problemas se interpretado como critério ontológico. Entendo que esse critério não pode ser utilizado para solucionar o problema dos universais. A segunda crítica concerne ao problema do regresso. O Nominalismo de Avestruz possui como um dos eixos centrais de sua argumentação o problema do regresso ao infinito. Argumentei, contudo, que tal problema não afeta todas as soluções relacionais. Por último, exploro uma crítica externa. Analiso a resposta de Melia ao problema dos truthmakers, levantado por Rodriguez-Pereyra.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Valdetonio Pereira de Alencar, Universidade Federal do Cariri (UFCA)

Doutor em Lógica e Metafísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro – RJ, Brasil. Professor da Universidade Federal do Cariri (UFCA), Juazeiro do Norte – CE, Brasil.

Citas

ALSTON, William. Ontological Commitments. Philosophical studies, v. 9, p. 8-17, 1958.

ARMSTRONG, D. M. Infinite Regress Arguments and the Problem of Universals. Australasian Journal of Philosophy, 52, p. 191-201, 1974.

ARMSTRONG, D. M. A theory of universals: volume I: nominalism and realism. Cambridge: Cambridge University Press, 1978a.

ARMSTRONG, D. M. Against ‘Ostrich’ Nominalism: A Reply to Michael Devitt (1980). In: BEEBEE, Helen e DODD, Julia (eds.). Reading metaphysics. Oxford, Blackwell Publishing, 2007.

ARMSTRONG, D. M. Universals: an opinionated introduction. San Francisco: Westview Press, 1989.

DEVITT, Michael. ‘Ostrich Nominalism’ or ‘Mirage Realism?’ (1980). In: Putting Metaphysics First: Essays on Metaphysics and Epistemology. Oxford: Oxford University Press, 2010.

IMAGUIRE, Guido. In Defense of Quine’s Ostrich Nominalism. Grazer Philosophische Studien, v. 89, p. 185-203 , 2014

MELIA, Joseph. Truthmaking Without Truthmakers. In: BEEBEE, Helen e DODD, Julia (eds.). Truthmakers: The Contemporary Debate. Oxford: Clarendon

Press, 2005.

MELLOR, David e OLIVER, Alex. Properties. Oxford: Oxford University Press, 1997.

MELO, Thiago Xavier de. O problema dos universais como um problema de categorização ontológica. 107f. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2013.

PEACOCK, Howard. What’s Wrong with Ostrich Nominalism? Philosophical Papers, v. 38 (2), p. 183–217, 2009.

RODRIGUEZ-PEREYRA, G. What is the Problem of Universals? Mind. vol. 109, p. 255-273, abril 2000.

RODRIGUEZ-PEREYRA, G. Resemblance nominalism: A solution to the Problem of Universals. Oxford: Oxford University Press, 2002.

QUINE, Willard van Orman. On Universals. The Journal of Symbolic Logic, v. 12, p. 74-84, set. 1947.

QUINE, Willard van Orman. On What There Is. In: From a logical point of view. New York: Harper torchbooks, 1961

VAN CLEVE, James. Predication Without Universals? A Fling with Ostrich

Nominalism. Philosophy and Phenomenological Research, v. 54 (3), p. 577-590, 1994.

Publicado

2018-12-16

Cómo citar

DE ALENCAR, Valdetonio Pereira. Uma análise do Nominalismo de Avestruz. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 435–447, 2018. DOI: 10.31977/grirfi.v18i2.917. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/917. Acesso em: 4 dic. 2024.

Número

Sección

artículos