A ascese radical da filosofia schopenhaueriana e a proposta salvífica do cristianismo
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v11i1.639Palabras clave:
Cristianismo; Schopenhauer; Libertação.Resumen
Este trabalho tem como foco a filosofia de Schopenhauer em comparação com a proposta salvífica do cristianismo. Os grandes filósofos metafísicos que precederam Schopenhauer identificaram o objetivo maior do espírito com a realização de sua plenitude. Esta é indicada, paralelamente, no campo religioso, a partir da aproximação do homem com Deus. A novidade que este texto pretende apontar é que, diferentemente da tradição filosófica e religiosa do Ocidente, Schopenhauer realizou em sua metafísica um caminho para o espírito humano no qual a sua “libertação” não coincide com a plenitude do espírito. Para este filósofo a libertação é atingida a partir de uma ascese radical, na medida em que propõe a mortificação/ aniquilação do ser como um todo. É um caminho que passa pela busca da nulidade da Vontade, visando sua suprema aniquilação.
Descargas
Citas
AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 2000.
BONACINNI, Juan Adolfo. Kant e o problema da coisa em si no Idealismo Alemão: sua atualidade e relevância para a compreensão do problema da Filosofia. Rio de Janeiro: Relume Dumaná; Natal: UFRN, 2003.
GILSON, Étienne. A Filosofia na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
GOUVÊA, Ricardo Quadros. Paixão Pelo Paradoxo: uma introdução à Kierkegaard. São Paulo: Fonte Editorial, 2006.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2007.
HICK, John. Teologia Cristã e Pluralismo Religioso: o arco Iris das religiões. Trad: Luis Henrique Dreher. São Paulo: Attar Editorial, 2005.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.
LALANDE, André. Vocabulário Técnico e Crítico da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
NAVARRO, Juan Bosch. Para Compreender o Ecumenismo. São Paulo: Loyola,1995.
MORA, José Ferrater. Dicionário de Filosofia. 2 ed. São Paulo: Loyola, 2003; 2004.1v; 2 v; 3 v; 4v.
NIETZSCHE, Friedrich. A Vontade de Poder. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008
PLATÃO. A República. São Paulo. Nova Cultural, 2000.
PLATÃO. Fédon. São Paulo. Nova Cultural, 2000.
SAFRANSKI, Rudiger. Schopenhauer y los años selvajes de la filosofia. Madrid: Alianza Editorial, 1991.
SCHOPENHAUER, Arthur. O Mundo Como Vontade e Representação. São Paulo: UNESP, 2005.
SCHOPENHAUER, Arthur. Sobre o fundamento da moral. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SIMMEL, Georg. Schopenhauer e Nietzche. Firenze: Ponte Alle Grazie, 1995.
SPINOZA, Benedictus de. Ética. 2ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
TEIXEIRA, Faustino. Teologia de las Religiones: una visión panorâmica. Quito: Abya Yala, 2005.
ZIMMER, Heinrich. As Filosofias da Índia. Palas Athena, São Paulo, 1986.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en Griot: Revista de Filosofía mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitiendo compartir y adaptación, incluso con fines comerciales, con el debido reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista. Lea mas...