Da subjetivação opressora à emancipadora: uma possível relação entre o aceleracionismo de esquerda e o Guattari tardio
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v25i3.5483Palabras clave:
Subjetivação; Aceleracionismo de Esquerda; Esquizoanálise; Tecnocapitalismo.Resumen
A partir de um panorama histórico-conceitual do aceleracionismo, especialmente em suas vertentes de esquerda, propõe-se uma leitura que o relaciona com o pensamento tardio de Félix Guattari, cujo enfoque recai sobre três dimensões interdependentes: a ecologia, a subjetividade e as relações sócio-produtivas. Argumenta-se que a tecnologia, longe de ser um instrumento neutro, constitui um vetor fundamental nos processos de subjetivação, podendo operar tanto como dispositivo de controle e alienação quanto como ferramenta de reapropriação existencial e autovalorização, conforme sugere Guattari. Ao recuperar a esquizoanálise e a noção de agenciamentos coletivos de enunciação, defende-se que é possível pensar a técnica como aliada a modos de subjetivação emancipatórios e não unicamente opressores.
Descargas
Citas
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O Anti-Édipo: Capitalismo e Esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 2010.
GABARRON-GARCIA, F. O Anti-Édipo e seus detratores. In: SANTOS, Anderson (Org.). Psicanálise e esquizoanálise: diferença e composição. N-1 edições, 2022.
GUATTARI, F. A Revolução Molecular. São Paulo: São Paulo; Ubu Editora, 2024.
GUATTARI, F. Caosmose: Um novo paradigma estético. São Paulo: Editora 34, 1992.
GUATTARI, F. Da produção de subjetividade. In: PARENTE, André (Org.). Imagem-Máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
GUATTARI, F. Psicanálise e transversalidade: ensaios de análise institucional. Aparecida, São Paulo: Ideias e Letras, 2004.
GUÉRON, R. A axiomática capitalista segundo Deleuze e Guattari. De Marx a Nietzsche, de Nietzsche a Marx. Revista Filosofia, Aurora, Curitiba, v. 29, n. 46, p. 257-282, jan./abr. 2017. Disponível em : https://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/13148 Acesso em: 02/06/2025.
HUI, Y. The Question Concerning Technology in China: An Essay in Cosmotechnics. London, Urbanomic, 2016.
MACKAY, R.; AVENESSIAN, A. #ACCELERATE: The Accelerationist Reader. London, Urbanomic, 2014.
MARX, K. A miséria da filosofia. São Paulo: Boitempo, 2017.
NOYS, B. Malign Velocities. Accelerationism & Capitalism. Zero Books, 2014.
NOYS, B. The Persistence of the Negative: A Critique of Contemporary Continental Theory. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2010.
S. JÚNIOR, J. G.; MICKUS, R. Z. Os demônios de Nick Land: uma especulação introdutória sobre aceleração e hiperstição. In. DasQuestões, v. 12, n. 1, p. 229-252, junho de 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/34909 Acesso em: 30/05/2025.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Victoria Hautz

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en Griot: Revista de Filosofía mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitiendo compartir y adaptación, incluso con fines comerciales, con el debido reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista. Lea mas...


































































