O corpo como campo de forças: elementos para uma filosofia política da diferença
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v25i3.5387Palabras clave:
Corpo; Desejo; Diferença; Filosofia política; Micropolítica.Resumen
Este artigo propõe uma abordagem filosófico-política do corpo a partir das contribuições de Nietzsche, Foucault e Deleuze & Guattari, com o intuito de investigar os processos de subjetivação, dominação e produção da diferença nas sociedades contemporâneas. Partindo da crítica à concepção tradicional da política centrada em instituições e decisões racionais, argumenta-se que o corpo e a dimensão desejante constituem instâncias fundamentais da vida política. Por meio de uma análise conceitual e genealógica, são explorados os modos pelos quais os corpos são organizados, normalizados e capturados por práticas discursivas, saberes e instituições, mas também como neles residem forças de resistência, criação e transformação. Ao destacar a dimensão micropolítica das relações sociais, o texto visa contribuir para uma compreensão da política que integre o inconsciente, os afetos e a diferença como operadores fundamentais na produção de modos de vida e de subjetividades.
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