A materialização da consciência e a defesa da fenomenologia transcendental em Husserl

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v24i3.4848

Palabras clave:

Husserl; Naturalismo; Materialismo; Transcendental.

Resumen

O presente artigo pretende discutir a defesa que Husserl faz da fenomenologia transcendental diante da atitude de materialização e da naturalização da consciência, que domina na atitude que está na base da formação das ciências naturais. Herdando certos elementos da Filosofia Clássica Alemã, Husserl compreende que é somente por meio do a priori que a filosofia pode ser efetivada como ciência rigorosa. A análise se desenvolverá, inicialmente, por meio da discussão crítica do problema que Husserl indica haver nas ciências baseadas na atitude natural, ou seja, a materialização da consciência. Em seguida, mostraremos como diante do projeto de construção de uma filosofia como ciência rigorosa, o naturalismo, ingênuo em sua fundamentação, é o principal obstáculo a ser superado por conta  das consequências que dele podem surgir, implicando em correntes como o psicologismo, materialismo e positivismo. Por fim, apontaremos a maneira como Husserl faz uma defesa da fenomenologia transcendental contra a ingenuidade da ciência natural que permanece presa nos fatos empíricos e faz destes o critério último de atestação da verdade.

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Biografía del autor/a

Guilherme Felipe Carvalho, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR)

Doutorando(a) em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), Curitiba – PR, Brasil. 

Federico Ferraguto, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR)

Doutor(a) em Filosofia pela Università degli Studi di Roma Tor Vergata. Professor(a) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), Curitiba – PR, Brasil. 

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Publicado

2024-11-01

Cómo citar

CARVALHO, Guilherme Felipe; FERRAGUTO, Federico. A materialização da consciência e a defesa da fenomenologia transcendental em Husserl. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 24, n. 3, p. 14–27, 2024. DOI: 10.31977/grirfi.v24i3.4848. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/4848. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

artículos