Ludwig Feuerbach: por quê seu ateísmo é ponderável?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i2.2918

Palabras clave:

Deus; Essência; Religião; Cristianismo; Antropologia; Liberdade.

Resumen

O artigo busca retratar o tema da inversão da teologia em antropologia em Feuerbach alcançando o contexto da tradição filosófica para redimensionar em que sentido é correto entender que o filósofo do século XIX não é ateu e também não se reduz a servir de mero ponto de passagem entre dois grandes autores: Hegel e Marx. Focalizando a questão candente da história da filosofia, naqueles que olharam mais fundo para  o homem, que muito clama por encontrar alento, sentido, paz, diante do vazio, da dor, produzida pela incerteza, a finitude, angústias, impotência e sofrimentos, percebe-se estar revestida desta densidade o trabalho filosófico de Feuerbach que será bem compreendido ao inseri-lo no contexto de discussões presas ao campo de nosso mundo atual, pois o problema com o qual se ocupa diz respeito aos temas centrais da filosofia desembocando nas meditações sobre Deus, religião, teologia, e tudo o que com isso se relacione na vida teórica e prática, revendo a estrutura e funcionamento da religião e dos eventos religiosos como tal, para além de poder ser julgado um mero ateu.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Arlei Espindola, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutor(a) em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas – SP, Brasil. Professor(a) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina – PR, Brasil.

Citas

ARVON, Henri. Ludwig Feuerbach ou la transformation du sacré. Paris: Presses Universitaires de France, 1957.

ARVON, Henri. Feuerbach; sa vie, son oeuvre, avec un exposé de sa philosophie. Paris: Presses Universitaires de France, 1964.

CABADA CASTRO, Manuel. El humanismo premarxista de Ludwig Feuerbach. Madrid; La Editorial Catolica, 1975.

CASTILLA Y CORTÁZAR, Blanca. La antropologia de Feuerbach y sus claves. Madrid: Ediciones Internacionales Universitarias, 1999.

ENGELS, Friedrich. Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã. São Paulo: Edições ISKRA, 2016.

FEUUERBACH, Ludwig. Manifestes philosophiques – Textes choisis (1839-1845). Traduit de l’Allemand par Louis Althusser. Paris: Presses Universitaires de France, 1960.

FEUERBACH, Ludwig. Preleções sobre a essência da religião. Trad. de José da Silva Brandão. Campinas, SP: Papirus, 1989.

FEUERBACH, Ludwig. Escritos en torno a La esencia del cristianismo. Estúdio preliminar, trad. y notas de Luiz Miguel Arroyo Arrayás. Madrid: Editorial Tecnos, 1993.

FEUERBACH, Ludwig. La esencia de la religión. Trad. de Tomás Cuadrado Pescador. Madrid: Página de Espumas, 2008.

FEUERBACH, Ludwig. Pour une reforme de la philosophie. Trad. de Yannis Constantinidès. Clamecy: Mille et Une Nuits, 2009.

FEUERBACH, Ludwig. L’essence du christianisme. Trad. de Jean-Pierre Osier. Paris: Gallimard, 2011.

FOLSCHEID, Dominique. Les grandes philosophies. 6 ed. Paris: Presses Universitaires de France, 1988.

HARVEY, Van A. Feuerbach and the Interpretation of Religion. Cambridge: University Press, 1995.

HEINE, Heinrich. Contribuição à história da religião e filosofia na Alemanha. Trad. e notas Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1991.

LOVY, René-Jacques. Luther. Paris: Presses Universitaires de France, 1964 (Mythes et Religions – Collection Dirigée par Georges Dumézil).

LÖWITH, Karl. De Hegel à Nietzsche. Trad. de Rémi Laureillard. Paris: Éditions Gallimard, 1969.

MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. Trad. de Rubens Enderle e Leonardo de Deus. São Paulo: Boitempo, 2005.

MÉSZÁROS, István. A teoria da alienação em Marx. Trad. de Isa Tavares. São Paulo: Boitempo, 2006.

MONDOLFO, Rodolfo. Estudos sobre Marx; históricos-críticos. Trad. de Expedito Alves Dantas. SP: Editora Mestre Jou, 1960.

PHILIPPE Sabot (éd.) Héritages de Feuerbach. Lille: Presses Universitaires du Septentrion, 2008.

PHILONENKO, Alexis. La jeunesse de Feuerbach 1828-1841. Introduction a ses positions fondamentales. Paris: Vrin, 1990, Tomo I e II.

REDYSON, Deyve; CHAGAS, Eduardo Ferreira (org.). Ludwig Feuerbach; filosofia, religião e natureza. São Leopoldo, RS: Nova Harmonia, 2011.

REVISTA FILOSOFIA POLÍTICA, Dept. de Fil., IFCH/UFRGS/editor, Denis L. Rosenfield., Série III, n. 3 (“Hegel, a moralidade e a religião”), RJ: Jorge Zahar Editor, 2002 (número especial).

SCHMIDT, Alfred. Feuerbach o la sensualidad emancipada. Trad. de Julio Carabaña. Madrid: Taurus, 1975.

SERRÃO, Adriana Veríssimo. Pensar a sensibilidade; Baumgartem; Kant; Feuerbach. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2003.

WEISCHEDEL, Wilhelm. A escada dos fundos da filosofia; a vida cotidiana e o pensamento de 34 grandes filósofos. 5 ed. Trad. de Edson Dognaldo Gil. São Paulo: Editora Angra, 2006.

TOMASONI, Francesco. Ludwig Feuerbach e a fratura no pensamento contemporâneo. SP: Loyola, 2015.

Publicado

2022-06-19

Cómo citar

ESPINDOLA, Arlei. Ludwig Feuerbach: por quê seu ateísmo é ponderável?. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 22, n. 2, p. 187–205, 2022. DOI: 10.31977/grirfi.v22i2.2918. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/2918. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

artículos