Considerações acerca da noção de história no conceito de genealogia nietzschiano

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i2.2916

Palabras clave:

Genealogia; História; Nietzsche; Riso.

Resumen

 

O objetivo geral deste artigo é discutir o conceito de genealogia criado por Friedrich Nietzsche. A nossa hipótese é a de que Nietzsche se alia a uma determinada noção de história para criar este conceito. Trata-se então de investigar em que medida Nietzsche toma a história como uma escrita hieroglífica e como esta concepção de história não pode ser pensada a partir de sua compreensão  acerca das origens. Assim, a relação que Nietzsche estabelece com a história é outra, que não pertence ao registro tradicional. Pois, se a metafísica pode tornar a história uma ciência objetiva na qual é possível definir um absoluto, uma constante, e a partir daí traçar um movimento teleológico, Nietzsche pensa a história como descontinuidade, apostando na singularidade do acontecimento. Por fim, apontaremos para a dimensão do riso inerente a este registro de história, e de como o riso do genealogista seria uma espécie de proteção diante da seriedade científica para realização de sua gaia ciência.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fernanda dos Santos Sodré, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutor(a) em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro – RJ, Brasil. Pesquisador(a) do Núcleo de Filosofias da Criação (NFC) do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF).

Citas

DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. 2.ed. trad. Antônio Piquet e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Tradução de Roberto Cabral e Eduardo Jardim Morais. Rio de Janeiro, Nau Editora, 1997.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Tradução; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 2005.

NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

NIETZSCHE, Friedrich. Além do Bem e do Mal. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

NIETZSCHE, Friedrich.. Assim Falou Zaratustra. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

NIETZSCHE, Friedrich. Crepúsculo dos Ídolos. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

NIETZSCHE, Friedrich. Ecce homo: como alguém se torna o que é. Tradução de Paulo César de Souza São Paulo: Companhia das letras, 2003.

NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da Moral. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado Humano. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado Humano II. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

Publicado

2022-06-19

Cómo citar

SODRÉ, Fernanda dos Santos. Considerações acerca da noção de história no conceito de genealogia nietzschiano. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 22, n. 2, p. 215–226, 2022. DOI: 10.31977/grirfi.v22i2.2916. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/2916. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

artículos