Gilles Deleuze e Aristóteles: a diferença no feliz momento grego

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v21i2.2367

Palabras clave:

Deleuze; Aristóteles; Diferença; Representação.

Resumen

As críticas deleuzianas ao pensamento representacional convergem para o entendimento do pensamento como um processo recognitivo. Reconhecer é pensar. Entre todos os problemas concernentes a tal modelo de pensamento, há um empecilho fundamental na recognição: ela não reconhece aquilo que não cabe em suas premissas previamente estabelecidas e que delimitam a linearidade de um pensamento correto. Assim sendo, a diferença, nos alerta Deleuze, nunca chegou a ser pensada por si mesma. Nessa noção a diferença é apenas uma oposição ao igual. Em um dos seus diálogos com a tradição filosófica, o pensador francês encontrou uma rachadura pontual que tratou a diferença no pensamento do filósofo grego Aristóteles. Um momento em que a diferença emergiu e quase foi considerada por si mesma. Ocasião que Deleuze chamou de “O feliz momento Grego”. É sobre o pensamento aristotélico da diferença, o tal momento grego e a crítica conceitual que Deleuze realiza para compor sua teoria que o artigo irá tratar.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Larissa Farias Rezino, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)

Doutoranda em Filosofia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), São Carlos - SP, Brasil.

Citas

ABREU, Ovídio de. “A arte na filosofia de Deleuze”. In.: HADDOCK-LOBO, Rafael (Org.) Os filósofos e a arte. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.

ARISTÓTELES, Metafísica vol. I, II, III, 2ª edição. Ensaio introdutório, tradução do texto grego, sumário e comentários de Giovanni Reale. Tradução portuguesa Marcelo Perine. São Paulo. Edições Loyola. 2002.

DELEUZE, Gilles. Diferença e Repetição. Tradução de Luiz Orlandi e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1988, 1ª edição, 2ª edição, 2006.

FORNAZARI, Sandro K. O esplendor do ser a composição da filosofia da diferença em Gilles Deleuze (1952-68). Tese (Doutorado em Filosofia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, p. 195. 2005.

LAPOUJADE, David. Deleuze, os movimentos aberrantes. Tradução: Laymet Garcia dos Santos. São Paulo: n-1 edições, 2015.

SILVA, Cíntia Vieira da. “Arte como saúde: crítica, clínica e o povo que falta”. In: Viso: Caderno de estética aplicada, n°19. Jul-dez/2016.

Publicado

2021-06-02

Cómo citar

FARIAS REZINO, Larissa. Gilles Deleuze e Aristóteles: a diferença no feliz momento grego. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 21, n. 2, p. 15–26, 2021. DOI: 10.31977/grirfi.v21i2.2367. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/2367. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

artículos