Sobre a amplitude do cuidado como virtude moral

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v20i1.1367

Palabras clave:

Cuidado; Virtude; Justiça; Imparcialidade; Metamotivação.

Resumen

O presente texto discute a ética do cuidado sob a ótica da amplitude prática de seu escopo. Carol Gilligan e, principalmente, Nel Noddings, são apresentadas como defensoras da tese segundo a qual o cuidado exige uma espécie de conexão ou encontro pessoal entre as partes envolvidas, sendo, desse modo, inerentemente “pessoal” e “parcial”. A posição de Cláudia Card é apresentada como crítica dessas teses, especialmente pela lacuna de tal modelo quanto às pessoas que jamais estarão diretamente ligadas a nós, mas que nem por isso deixam de demandar nosso engajamento moral – exigem, portanto, da ética, um espaço destacado para a justiça e para os princípios impessoais. Algumas ideias de Abraham Maslow e Betty Friedan são apresentadas como meios de se avançar nesse impasse, em especial a partir da concepção das chamadas “metamotivações” ou “metanecessidades”, caracterizadas como a abertura da possibilidade, na personalidade da pessoa moral, de se sentir “conectada” (num sentido semelhante ao demandado por Noddings) com certos bens “abstratos” e distantes de si, como os englobados pelas éticas de princípios (nos termos demarcados por Card).

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Biografía del autor/a

Jonas Muriel Backendorf, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutorando em Filosofia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS, Brasil.

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Publicado

2020-02-12

Cómo citar

BACKENDORF, Jonas Muriel. Sobre a amplitude do cuidado como virtude moral. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 20, n. 1, p. 93–105, 2020. DOI: 10.31977/grirfi.v20i1.1367. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/1367. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

artículos