Anthropogenesis and indigenous philosophy: the man and the animal

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v21i2.2399

Keywords:

Giorgio Agamben; Anthropogenesis; Indigenous philosophy, Man and animal.

Abstract

Promoting another reading of L’aperto: l’uomo e l’animale of Giorgio Agamben, the present article has the double intention to expose the anthropological machine that realizes the classical and modern anthropogenesis and to introduce aspects of indigenous philosophy (the philosophy produced and expressed by Brazilian Amerindians) which influence the relation between man and animal, as well between humankind and animality, in contrast. Taking the risk here of using the expression indigenous philosophy, aware of the hypothesis of being misunderstood, we want to defend the possibility of this use. Between the Brazilians Amerindians, we are going to visit together the writings of Gersem Baniwa, Daniel Munduruku e Davi Kopenawa, among others. If the contemporary is absolutely present at us and captivates our attention with lights and shadows, nothing can be more contemporary then the effort of enlarge our epistemological horizon.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Daniel Arruda Nascimento, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutor em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas – SP, Brasil. Professor Associado do Instituto de Ciências da Sociedade da Universidade Federal Fluminense (UFF), Macaé – RJ, Brasil. Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória – ES, Brasil.

References

AGAMBEN, G. Autoritratto nello studio, Milano: nottetempo, 2017.

AGAMBEN, G. L’aperto: l’uomo e l’animale, Torino: Bollati Boringhieri, 2002.

AGAMBEN, G. Il fuoco e il racconto, Milano: nottetempo, 2014.

AGAMBEN, G. Creazione e anarchia: l’opera nell’età della religione capitalista, Vicenza: Neri Pozza, 2017.

AGAMBEN, G. Homo sacer: il potere sovrano e la nuda vita, Torino: Piccola Biblioteca Einaudi, 1995.

AGAMBEN, G. Nudità , Roma: nottetempo, 2009.

BANIWA, G. S. L. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje, Coleção Educação para Todos, Série Vias dos Saberes nº 01, Brasília: MEC, UNESCO, LACED/Museu Nacional, 2006.

CESARINO, P. N. Quando a Terra deixou de falar: cantos da mitologia marubo, São Paulo: Editora 34, 2013.

HEIDEGGER, M. Ser e tempo, tradução revisada de Márcia Sá Cavalcante Schuback, Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2015.

KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu: palavras de uma xamã yanomami, tradução de Beatriz Perrone-Moisés, São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

LAGROU, E. M. O que nos diz a arte Kaxinawa sobre a relação entre identidade e alteridade?, Mana: Estudos de Antropologia Social, v. 08, nº 01, Rio de Janeiro (UFRJ), 2002, pp. 29-61.

LYOTARD, J. F. O inumano: considerações sobre o tempo, tradução de Ana Cristina Seabra e Elisabete Alexandre, Lisboa: Estampa, 1989.

MBEMBE, A. Políticas da inimizade, tradução de Marta Lança, Lisboa: Antígona, 2017.

MUNDURUKU, D. O banquete dos Deuses: conversa sobre a origem e a cultura brasileira, São Paulo: Global, 2009.

MUNDURUKU, D. Das coisas que aprendi: ensaios sobre o bem-viver, Lorena: DM Projetos Especiais, 2019.

MUNDURUKU, D. O karaíba: uma história do pré-Brasil, São Paulo: Melhoramentos, 2018.

MUNDURUKU, D. Sabedoria das águas, São Paulo: Global, 2004.

MUSSA, A. A primeira história do mundo, Rio de Janeiro: Record, 2016.

NASCIMENTO, D. A. Umbrais de Giorgio Agamben: para onde nos conduz o homo sacer?, São Paulo: LiberArs, 2014.

NASCIMENTO, D. A. Em torno de Giorgio Agamben: sobre a política que não se vê, São Paulo: LiberArs, 2018.

NOGUEIRA, R. Introdução à filosofia a partir da história e culturas dos povos indígenas, Revista Interinstitucional Artes de Educar, vol. 1, nº 3, Rio de Janeiro, out 2015 – jan 2016, pp. 394-407.

NUNES, B. O animal e o primitivo: os outros de nossa cultura, Novos Cadernos NAEA, v. 14, nº 01, Belém (UFPA), jun. 2011, pp. 109-205.

VALENTIM, M. A. Professor de filosofia lança livro em que compara conceito de “mundo” para ocidentais e ameríndios, entrevista por Camille Bropp, Instituto Humanitas Unisinos, São Leopoldo, 19/08/2018. Disponível em <http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/581943-professor-de-filosofia-lanca-livro-em-que-compara-conceito-de-mundo-para-ocidentais-e-amerindios>. Acesso em 20/01/2021.

VILAÇA, A. O que significa tornar-se o outro? Xamanismo e contato interétnico na Amazônia, Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 15, nº 44, outubro/2000, pp. 56-72.

YAMÃ, Y. Puratiğ: o remo sagrado, Coleção Memórias Ancestrais: povo Satarê Mawé, São Paulo: Peirópolis, 2001.

Published

2021-06-02

How to Cite

NASCIMENTO, Daniel Arruda. Anthropogenesis and indigenous philosophy: the man and the animal. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 21, n. 2, p. 405–416, 2021. DOI: 10.31977/grirfi.v21i2.2399. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/2399. Acesso em: 3 jul. 2024.

Issue

Section

Articles