A ascese radical da filosofia schopenhaueriana e a proposta salvífica do cristianismo
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v11i1.639Palavras-chave:
Cristianismo; Schopenhauer; Libertação.Resumo
Este trabalho tem como foco a filosofia de Schopenhauer em comparação com a proposta salvífica do cristianismo. Os grandes filósofos metafísicos que precederam Schopenhauer identificaram o objetivo maior do espírito com a realização de sua plenitude. Esta é indicada, paralelamente, no campo religioso, a partir da aproximação do homem com Deus. A novidade que este texto pretende apontar é que, diferentemente da tradição filosófica e religiosa do Ocidente, Schopenhauer realizou em sua metafísica um caminho para o espírito humano no qual a sua “libertação” não coincide com a plenitude do espírito. Para este filósofo a libertação é atingida a partir de uma ascese radical, na medida em que propõe a mortificação/ aniquilação do ser como um todo. É um caminho que passa pela busca da nulidade da Vontade, visando sua suprema aniquilação.
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