A quantidade pura, o ser que suprassume em unidade, pluralidade e continuidade: a luta contra a ameaça do estranhamento
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v23i3.3454Palavras-chave:
Hegel; Quantidade; Ser; Entendimento; Substância.Resumo
A categoria de Quantidade, em Hegel, é desenvolvida de tal modo a auxiliar na caracterização daquilo que se compreende por ser. Para além da liquidez, fechamento e inflexibilidade, típica de uma compreensão limitada a uma exclusividade unívoca e finalista, o ser se apresenta mediante novos desdobramentos, que lhe confere abertura. A flexibilidade, que assim caracteriza o ser, tem, na quebra da rigidez da univocidade, na interrupção do exclusivismo imediatista e no impedimento da descontinuidade finalista, o estatuto de ser para si suprassumido como Quantidade. Como uni, pluri e contínua, é uma grandeza que descreve os unos para além de uma mera representação superficial. Em que medida é possível conceber o ser, pelo ultrapassamento da mera faculdade de compreensão de substância no entendimento, como Quantidade una, plural e contínua?
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Referências
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