Eficiência do tratamento químico em sistemas de irrigação por gotejamento operando com esgoto sanitário

Autores

  • DCAT/UFERSA, Mossoró, RN, Brasil
  • IF Baiano, Senhor do Bonfim, BA, Brasil
  • DCAT/UFERSA, Mossoró, RN, Brasil
  • DCAT/UFERSA, Mossoró, RN, Brasil
  • DCAT/UFERSA, Mossoró, RN, Brasil

Palavras-chave:

cloração, acidificação, biofilme, gotejadores

Resumo

O presente trabalho objetivou analisar a eficiência do tratamento químico na prevenção do entupimento de gotejadores operando com esgoto sanitário tratado. O experimento foi realizado na Estação Piloto de Tratamento de Esgoto da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG, Brasil. A bancada experimental foi montada com quatro unidades de irrigação por gotejamento, abastecidas com esgoto sanitário filtrado em filtro de discos de 120 mesh. Três diferentes modelos de gotejadores (Naan Drip-Paz 25, Plastro Hydro PC e Naan-Tif) foram ensaiados por um período de 560 horas. No tratamento químico testaram-se as concentrações de cloro residual livre de 0,4; 1,0; e 1,9 mg L-1. Aplicou-se ácido fosfórico no esgoto sanitário tratado para reduzir o pH, mantendo-se um valor médio de 6,6. Os resultados obtidos indicaram que a aplicação conjunta de cloro e ácido fosfórico no esgoto sanitário tratado minimizou o desenvolvimento de biofilme dentro dos gotejadores e das linhas laterais. A concentração de cloro residual livre de 0,4 mg L-1 foi a mais adequada na prevenção do entupimento dos gotejadores. O esgoto doméstico tratado aplicado via sistema de irrigação por gotejamento propiciou a formação de biofilme, resultante da interação entre colônias de bactérias e algas nos gotejadores. No período experimental ocorreram reduções nos valores médios do CUC variando de 3,63 a 16,96%, dependendo dos modelos de gotejadores, após 560 horas de funcionamento das unidades de irrigação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2012-10-30