A TERRITORIALIZAÇÃO NA PRÁTICA DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

EXPERIÊNCIA NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA HOMERO FIGUEIREDO

Autores

  • JOICE DA SILVA SANTOS UEFS
  • Jannine Rios Santos Serra
  • Mariana da Silva Deutt Ferreira
  • Mônica Cardoso do Amaral
  • Priscila Soares Garcia
  • André Almeida Uzêda UEFS https://orcid.org/0000-0002-2797-9496

DOI:

https://doi.org/10.46635/revise.v4i00.1476

Resumo

O módulo PIESC, Práticas de Integração, Ensino, Serviço e Comunidade, da Universidade Estadual de Feira de Santana, centra-se em ações acadêmicas que tentam para além de aproximar, incluir, os estudantes à realidade de saúde de uma dada comunidade. Durante o primeiro ano de graduação em Medicina o acadêmico entra em contato precoce com a realidade da Atenção Primária (AP), oportunizando-o conhecer e manejar os principais problemas de saúde aventados pela própria população adstrita através do processo de territorialização. A territorialização é uma etapa primordial para a caracterização descritiva e analítica das populações humanas e de seus problemas de saúde. Sendo essencial para o processo de planejamento em saúde. Por meio deste trabalho procurou-se descrever o processo de territorialização realizado pelos acadêmicos, em colaboração com os profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) Homero Figueiredo, para a construção do modelo de assistência à saúde prestada à população do bairro Gabriela, do município de Feira de Santana. Trata-se de um relato de experiência do processo de territorialização realizado pelo grupo de nove alunos durante o módulo PIESC em 2017. Através desse processo obteve-se o produto final, o mapa físico, onde foi possível identificar área coberta e descoberta pela assistência UBS, os principais Determinantes Sociais da Saúde (DSS) locais que oferecem risco a saúde da comunidade, como terrenos abandonados com acúmulo de resíduos sólidos, a identificação de nascente totalmente desprotegida muito próxima a área residencial, fatores agravantes na disseminação das arboviroses e limitantes para a preservação ambiental. Sendo assim, o processo de territorialização é importante para os gestores, agentes de saúde, toda a comunidade de determinada microárea e na formação dos profissionais de saúde, pois auxilia no planejamento das ações e na tomada de decisões pela equipe de saúde.

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Biografia do Autor

André Almeida Uzêda, UEFS

Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2005). Graduado em Ciências Sociais - Bacharelado pela Universidade Federal da Bahia (1989), bem como Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (1992). Professor auxiliar da Universidade Estadual de Feira de Santana. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Movimentos Sociais e Participação, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde coletiva, movimentos sociais, cidadania, participação, políticas públicas, cidadania e poder local e construção da cidadania

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Publicado

2021-04-02

Como Citar

SANTOS, J. D. S., Rios Santos Serra, J., da Silva Deutt Ferreira, M., Cardoso do Amaral, M., Soares Garcia, P., & Uzêda, A. A. . (2021). A TERRITORIALIZAÇÃO NA PRÁTICA DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: EXPERIÊNCIA NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA HOMERO FIGUEIREDO. REVISE - Revista Integrativa Em Inovações Tecnológicas Nas Ciências Da Saúde, 4(00). https://doi.org/10.46635/revise.v4i00.1476

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