Umidade do substrato e desempenho da emergência da espécie Anadenanthera peregrina (L) speg.
Resumo
Resumo: A intensificação do desmatamento e as alterações ocasionadas pelas atividades antrópicas, são as principais formas de perda da vegetação do Cerrado. A espécie Anadenanthera peregrina (L.) Speg. conhecida popularmente por angico-vermelho pertencente a família Fabaceae, com ocorrência em florestas semideciduais e no bioma Cerrado, tem poucos estudos sobre técnicas de coleta de semente, substrato, recipientes, exigências de luz e água na emergência, fertilização e outros, em que são informações essenciais para a produção de mudas. Portanto o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência dos diferentes níveis de umidade do substrato areia no comportamento da emergência da espécie Anadenanthera peregrina (L) Speg. O experimento foi feito em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetições de 25 sementes para cada tratamento, colocadas em tubetes plásticos de (280 cm³), contendo areia lavada e esterilizada a 160 ºC por 24hs.Os tratamentos testados foram: T1- 25% da capacidade de retenção da areia, T2- 50% da capacidade de retenção da areia, T3- 75% da capacidade de retenção da areia e T4- 100% da capacidade de retenção da areia, mantidas em casa de vegetação, em temperatura ambiente (36 ± 4 ºC), com fotoperíodo de 12 horas e 50% de sombreamento. Os dados obtidos para a porcentagem de emergência, nos tratamentos com concentrações de umidade a 25%, 75% e 100% não diferiram entre si, entretanto os dados do tratamento T2 com 50% de umidade diferiram dos demais tratamentos, constando-se 70% de emergência, já os tratamentos T1 e T4, obtiveram 36% e 37% de emergência. Não foi possível identificar o índice de umidade mais adequado para germinação e produção de mudas de Anadenanthera peregrina (L.) Speg.
Palavras chave: Angico vermelho, Espécie florestal, Produção de mudas.
Downloads
Referências
Alves, J.D.N., Moreira, W.K.O., & Souza, S. (2015). Taxa e índice de velocidade de emergência de paricá em diferentes substratos e frequência de irrigação. Enciclopédia Biosfera, 11 (21), 1766-1773.
Araújo, F. S, Martins, S. V., Meira Neto, J. A. A, Lanis, J. L. L., & Pires, I. E. (2006). Estrutura da vegetação arbustivo-arbórea colonizadora de uma área degradada por mineração de caulim, Brás Pires, MG. Revista Árvore, 30 (1),107 116.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. (2009). Regras para Análise de Sementes (399p). Brasília: MAPA/ACS.
Dutra, R.T., Grazziotti, H.P., Santana, C.R., & Massad, D.M. (2012). Desenvolvimento inicial de mudas de copaíba sob diferentes níveis de sombreamento e substratos. Revista Ciência Agronômica, 43, (2), 321-329.
Ferreira, M.E., Anjos, A.F., Ferreira, L.G., Bustamante, M., Fernandes, G.W., & Machado, R.B. (2016). Cerrado: o fim da história ou uma nova história? Ciência hoje, 56, (334), 24-29.
Kotowski, F. (1926). Temperature relations to germination of vegetable seeds. Proceedings of the American Society for Horticultural Science, 23, 176-184.
Labouriau, L.G. (1983). A emergência das sementes. (174p). Washington: Secretaria Geral da Organização dos Estados Americanos.
Lucena, F.R., Fernandes, H.E., Miranda, R.V., De Souza, P.A., & Pereira, M.A. (2016). Influência do Sombreamento na Germinação de Sementes de Hymenaea courbaril L. Enciclopédia Biosfera, 13 (23), 681-689.
Maguire, J.D. (1962). Speed of germination-aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, 2 (1), 176-177.
Miranda, C.C., Souza, D.M.S., Manhone, P.R., Oliveira, P.C., & Breier, T.B. (2012). Germinação de sementes de Anadenanthera peregrina (L.) Speg. com diferentes substratos em condições laboratoriais. Revista Floresta e Ambiente, 19 (1), 26-31.
Miranda, S.C. (2012). Variação espacial e temporal da biomassa vegetal em áreas de Cerrado (143f). Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Brasília, DF, Brasil.
Mittermeier, R., & Russel, A. (2000). Hotspots: earth’s biologically richest and most endangered terrestrial ecoregions (432p). Boston: University of Chicago Press .
Moreira, F.L., Portella, M.B.S., Moraes, C.E., & Matheus, M.T. (2014). Germinação e vigor de sementes de angico-vermelho em condições de estresse hídrico. Enciclopédia Biosfera, 10 (18), 1845-1853.
Rego, S.S., Ferreira, M.M., Nogueira, C.A., & Grossi, F. (2007). Influência de potenciais osmóticos na germinação de sementes de Anadenanthera colubrina (Veloso) Brenan (Angico-branco) – Mimosaceae. Revista Brasileira de Biociências, 5 (2), 549-551.
Silva, B.M.S., & Carvalho, M.N. (2008). Efeitos do estresse hídrico sobre o desempenho germinativo da semente de faveira (Clitoria fairchildiana R.A. Howard. – fabaceae) de diferentes tamanhos. Revista Brasileira de Sementes, 30 (1), 55-65.
Silva, F.A.S., & Azevedo, C.A.V. de. (2016). The Assistat Software Version 7.7 and its use in the analysis of experimental data. African Journal of Agricultural Research, 11 (39), 3733-3740.
Silva, A. G., Costa, L. G., Gomes, D. R., & Brocco, V. F. (2012). Testes para quebra de dormência de sementes de Cassia grandis l. f. e, morfologia de sementes, frutos e plântulas. Enciclopédia Biosfera, 8 (14), 907–912.
Souza, P.B., Costa, W.S,. Pinheiro, A.L., & Coelho, D.J.S. (2017). Ecologia, manejo, silvicultura e tecnologia de espécies nativas da floresta Atlântica (80p). Ubá: Séculus.
Tocantins. Secretaria de Agricultura e Pecuária do Tocantins (2015). Informações. Recuperado em 19 fevereiro, 2018, de: http://seagro.to.gov.br/agronegocios/agroenergia/#sthash.iAfiG4mJ.dpu
.
Tocantins. Secretaria do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública. (2012). Atlas do Tocantins: subsídios ao planejamento da gestão territorial (6 ed., 80p). Palmas: SEPLAN.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.