Desempenho do girassol submetido a um bioestimulante vegetal em duas épocas de semeadura e dois arranjos espaciais

Autores

  • Carlos Alan Couto dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
  • Clovis Pereira Peixoto UFRB
  • Elvis Lima Vieira UFRB
  • Marcos Roberto da Silva UFRB
  • Igor Santos Bulhões Prefeitura Municipal de Feira de Sanana
  • Everton Vieira de Carvalho pós-graduação pela URFB
  • Maxuel Silva de Souza

Resumo

Resumo: Os reguladores de crescimento presentes no bioestimulante vegetal podem atuar como mediadores de processos fisiológicos e incrementar o crescimento e desenvolvimento vegetal. O objetivo deste trabalho foi avaliar através dos índices biométricos, Taxa de crescimento da cultura e Índice de área foliar, o desempenho de plantas de girassol sob a ação de um bioestimulantevegetal em duas épocas de semeadura e dois arranjos espaciais, em sistema de plantio direto.  Para realização do experimento foi utilizado um bioestimulante vegetal e o híbrido de girassol Hélio 250. As fontes de variação foram: T1 = plantas tratadas com o bioestimulante (pré-embebição de sementes + pulverização foliar), além do controle. T2 = duas épocas de semeadura e T3 = dois arranjos espaciais diferentes, em blocos casualizados com seis repetições.  Com base na massa seca e área foliar, foram determinadas as seguintes variáveis: índice de área foliar e taxa de crescimento da cultura.  A aplicação do bioestimulante vegetal em interação com a época e o arranjo espacial 1, promovem maior índice de área foliar e incrementa a taxa de crescimento da cultura em plantas de girassol.

Palavras chave: Helianthus annuus L., Reguladores de crescimento, Sistema Plantio Direto.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlos Alan Couto dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano

Doutor em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2013). Mestrado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2009). Especialização em Metodologia do Ensino Superior (2008) pela Faculdade Adventista da Bahia. Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2007). É professor e Coordenador de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano. Tem experiência em Pesquisa nas áreas de Educação, Agronomia com ênfase em Fisiologia de Plantas Cultivadas e Nutrição Mineral de Plantas. Atua nos seguintes temas: biotecnologia, hormônios vegetais, aplicação de reguladores vegetais em culturas anuais e perenes

Clovis Pereira Peixoto, UFRB

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Bahia (1979), mestrado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal da Bahia (1984), doutorado em Agronomia pela Universidade de São Paulo (1999) e pós doutorado pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Professor Associado nível IV da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Consultor dos periódicos - SITIENTIBUS, Série Ciências biológicas, Revista da Universidade Estadual de Feira de Santana e Magistra, Revista da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fisiologia de Plantas Cultivadas, atuando principalmente nos seguintes temas: crescimento, desenvolvimento, fruticultura, plantas oleaginosas e rendimento de culturas

Elvis Lima Vieira, UFRB

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Bahia (1985), Mestrado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal da Bahia (1994) e Doutorado em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo (2001). Especialização em Nutrição Mineral de Plantas -1997 (ESALQ/USP) e Pós-Colheita de frutos e Hortaliças - 2001 (UFLA). Pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (2009) em Fisiologia Pós-colheita de Frutos e Hortaliças. Possui experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fisiologia de Plantas Cultivadas, atuando principalmente nos seguintes temas: biorreguladores, pós-colheita de frutos e hortaliças, crescimento e desenvolvimento, aplicação de reguladores vegetais em culturas anuais e fruteiras. Atualmente é Professor Adjunto IV da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, nas disciplinas de Graduação: Fisiologia Vegetal e Fisiologia Pós-colheita de Frutos e Hortaliças e na Pós-graduação Tópicos Especias em Fitotecnia.

Marcos Roberto da Silva, UFRB

Possui graduação em Agronomia pela Universidade de Alfenas (1994), mestrado (2003) e doutorado (2008) em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Professor Adjunto da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Tem experiência na área de Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: plantio direto, mecanização, conservação de solo, semeadora-adubadora de precisão e mecanização conservacionista

Igor Santos Bulhões, Prefeitura Municipal de Feira de Sanana

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB. Possui experiência em nematologia, interação planta-bactéria endofítica, resistência vegetal à fitotoxidade ao alumínio, fitossociologia e fisiologia do girassol. Foi estagiário na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, Cruz das Almas - BA, atuando na área de fitopatologia/nematologia (300 horas) e bolsista do Programa de Educação Tutorial MEC/SESu PET / Agronomia - UFRB (5 anos). Servidor efetivo, Engenheiro Agrônomo da Prefeitura Municipal de Feira de Santana

Everton Vieira de Carvalho, pós-graduação pela URFB

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2014). Atualmente é aluno de Mestrado no Programa de Ciências Agrárias, na área de atuação em Fitotecnia, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, onde pesquisará reações de porta-enxertos híbridos de citros à doença bacteriana HLB. Possui experiência na área de Agronomia com ênfase em Fisiologia de Plantas Cultivadas, atuando principalmente na produção de mudas, crescimento e desenvolvimento vegetal e aplicação de reguladores vegetais. Foi bolsista PIBIC/Cnpq na área de concentração em Fisiologia de Plantas Cultivadas nos períodos de agosto de 2010 a julho de 2011 e agosto de 2011 a julho de 2012, realizando pesquisas com reguladores do crescimento vegetal na germinação de sementes, vigor de plântulas e crescimento inicial de plantas. Foi bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras com bolsa vigente de setembro de 2012 a dezembro de 2013, onde realizou Graduação Sanduíche na University of Manitoba, em Winnipeg, Manitoba, Canadá, na área de Agronomia, cursando disciplinas na área de Fitotecnia e Ciência do Solo e desenvolveu pesquisa na área de Fisiologia Vegetal e Biologia Molecular avaliando Hormônios Vegetais e Expressão Gênica na germinação e dormência de sementes.

Maxuel Silva de Souza

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2010). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em mecanizacao agricola, fertilidade do solo, adubação, sistemas de producao, manejo e conservacao do solo.

Referências

Albrecht, L. P., Braccini, A. L., Ávila, M. R., Barbosa, M. C., RICCI, T. T., & Albrecht, A. J. P. (2009). Aplicação de biorregulador na produtividade do algodoeiro e qualidade de fibra. Scientia Agraria, Curitiba, 10 (3), 191-198.

Anzanello, R., Souza, P.V.D., & Coelho, P. F. (2012). Fenologia, exigência térmica e produtividade de videiras “niagra branca”, “niagra rosada” e concord” submetidas a duas safras por ciclo vegetativo. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, 34 (2), 366-376.

Anastasia E., Giannakoula, A. E., Ilias, I. F., Maksimovic, J. J. D., Maksimovic, V. M., & Zivanovi, B. D. (2012). The effects of plant growth regulators on growth, yield, and phenolic profile of lentil plants. Journal of Food Composition and Analysis, Amsterdam, 28 (1), 46-53.

Ashah, S. H., Ahmad, I., & Samiullah. (2007). Responses of Nigella sativa to foliar application of gibberellic acid and kinetin. Biologia Plantarum, Praha, 51 (3), 563-566.

Assis, R. L., & Lanças, K. P. (2005). Avaliação dos atributos físicos de um Nitossolo Vermelho distroférrico sob sistema plantio direto, preparo convencional e mata nativa. Revista Brasileira de Ciência de Solo, Campinas, 29, 515-522.

Banzatto, D. A., & Kronka, S. N. (2006). Experimentação agrícola (4 ed., 237p). Jaboticabal: FUNEP.

Benincasa, M. M. P. (2004). Análise de crescimento de plantas: noções básicas (41p). Jaboticabal: UNESP.

Braz, M. R. S., & Rossetto, C. A. V. (2009). Crescimento de plantas de girassol em função do vigor de aquênios e da densidade de semeadura. Ciência Rural, Santa Maria, 39 (7), 1989-1996.

Capone, A., Barros, H. B., Santos, E. R., Castro, E. F., Santos, A. F., & Fidelis, R. R. (2012). Efeito de épocas de semeadura de girassol na safrinha, em sucessão à soja no Cerrado Tocantinense. Revista Ceres, Viçosa, 59 (1), 102-109.

Castro, C., & Farias, J. R. B. (2005). Ecofisiologia do girassol. In: Campos Leite, R. V. et al. Girassol no Brasil (pp. 163-218). Londrina: CNPSo.

Castro, P. R. C., & Vieira, E. L. (2003). Ação de bioestimulante na cultura do feijoeiro. In: Fancelli, A. L., Dourado Neto, D. Feijão irrigado: tecnologia e produtividade (pp. 73-100). Piracicaba: ESALQ.

Cairo, P. A. R., Oliveira, L. E. M., & Mesquita, A. C. (2008). Análise de crescimento de plantas (72p). Vitória da Conquista: Edições UESB.

Correia, N. M., Durigan, J. C., & Klink, U. P. (2006). Influência do tipo e da quantidade de resíduos vegetais na emergência de plantas daninhas. Planta Daninha, Viçosa, 24 (2), 245-253.

Cruz, T. V., Peixoto, C. P., & Martins, M. C. (2010). Crescimento e produtividade de soja em diferentes épocas de semeadura no Oeste da Bahia. Scientia Agraria, Paraná, 11 (1), 33-42.

Leite, R. M. V. C., Brighenti, A. M., & Castro, C. (2005). Girassol no Brasil (609 p). Londrina: Embrapa Soja.

Lima, J. F., Peixoto. C. P., & Ledo, C. A. S. (2007). Índices fisiológicos e crescimento inicial de mamoeiro (Carica papaya L.) em casa de vegetação. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, 31 (5), 1358-1363.

Machado, G. S., Peixoto, C. P., Silva, M. R., Cruz, T. V., & Passos, A. R. (2011). Crescimento de híbridos de girassol em sistema plantio direto no Recôncavo da Bahia. Enciclopédia Biosfera (vol.7, n. 13, pp. 276-28). Goiânia: Centro Científico Conhecer.

Magalhães, A. C. N. (1985). Análise quantitativa do crescimento. In: Ferri, M. G. Fisiologia vegetal (vol. 1, pp. 333-350). São Paulo: EPU.

Moterle, L. M., Santos, R. F., Braccini, A. L., Scapim, C. A., & Barbosa, M. C. (2008). Efeito da aplicação de biorregulador no desempenho agronômico e produtividade da soja. Acta Scientiarum Agronomy, Maringá, 30 (5), 701-709.

Peixoto, C. P., Cruz, T. V., & Peixoto, M. F. S. P. (2011). Análise quantitativa do crescimento de plantas: conceitos e prática. Enciclopédia Biosfera (vol.7, n.13, pp. 51-76). Goiânia: Centro Científico Conhecer.

Porto, W. S., Carvalho, C. G. P., & Pinto, R. J. B. (2007). Adaptabilidade e estabilidade como critérios para seleção de genótipos de girassol. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 42 (4), 491-499.

Ramos, N. P., Galli, J. A., Amorim. E. P., Silva, M. R., & Martins, A. L. M. (2008). Semeadura do híbrido Lyra de mamona (Ricinus communis L.) sob plantio direto. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, 32 (2), 481-486.

Santos, C. A. C., Vieira, E. L., Peixoto, C. P, Benjamim, D. A., & Santos, C. R. S. (2010). Crescimento inicial de maracujazeiro amarelo submetidas à giberelina. Comunicata Scientia, Bom Jesus, 1 (1), 29-34, 2010.

Santos, C. M. G., & Vieira, E. L. (2005). Efeito de bioestimulante na germinação de sementes, vigor de plântulas e crescimento inicial do algodoeiro. Magistra, Cruz das Almas, 17 (3), 124-130.

Silva, A. G., Pires, R., Morães, E. B., Oliveira, A. C. B., & Carvalho, C. G. P. (2009). Desempenho de híbridos de girassol em espaçamentos reduzidos. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, 30 (1), 31-38, 2009.

Silveira, J. M., Castro, C., Mesquita, C. M., & Portugal, F. A. F. (2005). Semeadura e manejo da cultura do girassol. In: Leite, R. M. V. B. C., Brighenti, A. M., & Castro, C. Girassol no Brasil (pp. 375-409). Londrina: Embrapa Soja.

Ungaro, M. R. G. (2006). Potencial da cultura do girassol como fonte de matéria-prima para o programa nacional de produção e uso de biodiesel. In: Camara, G. M., Heiffig, L. S. (Ed.). Agronegócio de plantas oleaginosas: matérias-primas para o biodiesel (pp. 57-80). Piracicaba: ESALQ.

Downloads

Publicado

2018-03-07

Como Citar

Couto dos Santos, C. A., Peixoto, C. P., Vieira, E. L., da Silva, M. R., Bulhões, I. S., de Carvalho, E. V., & de Souza, M. S. (2018). Desempenho do girassol submetido a um bioestimulante vegetal em duas épocas de semeadura e dois arranjos espaciais. MAGISTRA, 29(1), 36–46. Recuperado de https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/magistra/article/view/3821

Edição

Seção

Artigo Científico