Manejo da adubação potássica na cultura da berinjela cultivada na Amazônia Ocidental
Resumen
Resumo: As condições edafoclimáticas do estado de Rondônia são favoráveis para produção de berinjela de qualidade, entretanto, depende de estudos para definir parâmetros que potencializem seu cultivo. Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar doses e parcelamentos da adubação potássica no desempenho agronômico da cultura da berinjela, em condições de campo no estado de Rondônia. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com 3 repetições. As parcelas principais foram compostas por duas formas de parcelamento da adubação potássica: 3 e 6 aplicações, e nas subparcelas foram alocadas quatro doses crescentes de K2O: 0, 80, 160 e 320 kg ha-1. Aos 60 dias após o transplantio as plantas foram avaliadas quanto às características de crescimento: diâmetro do caule e altura de plantas; e de produção: diâmetro do fruto, comprimento de frutos, massa média do fruto, massa de frutos por planta, o número de frutos por planta e produtividade. As variáveis de crescimento vegetativo não foram influenciadas pelo manejo da adubação potássica. A dose 320 kg ha-1 de K2O proporcionou maior valor absoluto de produtividade, porém, teve efeito negativo sobre o tamanho dos frutos de berinjela. O suprimento de K2O parcelado em três aplicações apresenta a mesma eficiência que o maior parcelamento, podendo ser adotado no manejo da adubação potássica da cultura da berinjela.
Palavras chave: Solanum melongena L., Produtividade, Nutrição mineral.
Descargas
Citas
Alvares, C. A., et al. (2013). Köppen's climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, Stuttgart, 22 (6), 711-728. Doi: 10.1127/0941-2948/2013/0507.
Almeida, M., K. et. al. (2016). Crescimento, produção e composição química de berinjela 'Ciça' sob fertirrigação com potássio. Acta Biológica Colombiana, 21, (2), 423-430. DOI: doi.org/10.15446/abc.v21n2.47849.
Carvalho, M. M. S., & Lino, L. L. A. (2014). Avaliação dos fatores que caracterizam a berinjela como um alimento funcional. Nutrire: revista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, São Paulo, 39 (1), 130-143.
Donagema, G. K., et al. (2011). Manual de métodos de análise de solos. (230p). Rio de Janeiro: Embrapa Solos.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017). Censo Agropecuário 2006/2017. Brasília: IBGE. Recuperado em 15 março, 2020, de http://www.ibge.gov.br.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. (2006). Sistema brasileiro de classificação de solos (2.ed., 306p). Rio de Janeiro: Embrapa Solos.
Faquin, V. (2005). Nutrição Mineral de Plantas. Especialização, Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil.
Feltrin Sementes. (2018). Berinjela Classic. Recuperado de https://www.sementesfeltrin.com.br/Produto/BERINJELA_CLASSIC
Ferreira, D. F. (2014). SISVAR (versão 5.6): a Guide for its Bootstrap procedures in multiple comparisons. Ciência e Agrotecnologia [online]. 38 (2), 109-112. Doi: 10.1590/S1413-70542014000200001.
Filgueira, F. A. R. (2013). Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças (3. ed. rev. e ampl., 421p). Viçosa, MG: UFV.
Mancuso, M. A. C. (2012). Fontes e doses de potássio na cultura do café (Coffea arabica L.) (61f). Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu, SP, Brasil.
Marques, D. J., Broetto, F., & Silva, E. C. (2010). Efeito do estresse mineral induzido por fontes e doses de potássio na produção de raízes em plantas de berinjela (solanum Melongena L.). Revista Caatinga, 23 (3), 7-12.
Mantovani, L., Jacyntho, I. J., & Grossi, S. F. (2019). Viabilidade econômica do cultivo de berinjela. Revista Interface Tecnológica, 16 (2), 193-202. Doi: 10.31510/infa.v16i2.679.
Melamed, R., & Figueiredo Neto, J. (Ed.). Fertilizantes agroindústria e sustentabilidade. (Cap. 9, pp. 305-335). Rio de Janeiro: CETEM/MCT.
Nascimento, M., & Lapido-Loureiro, F. E. (2009). O potássio na agricultura brasileira: fontes e rotas alternativas. In: Lapido-Loureiro, F. E. V., Queiroz, I. S. R., et.al. (2013). Tolerância da berinjela à salinidade cultivada em substrato de fibra de coco. Agropecuária Científica no Semiárido, 9 (2), 15-20. Doi: 10.30969/acsa.v9i2.296.
Reis, A., Boiteux, L. S., & Lopes, C. A. (2011). Doenças da berinjela no Brasil. (Circular Técnica, 8p) Brasília: Embrapa Hortaliças.
Ribeiro, A. C., Guimarães, P. T. G., & Alvarez, V. H. (Ed.) (1999). Recomendação para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais: 5. Aproximação (359p). Viçosa: Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais.
Silva, E. M., et. al. (2013). Níveis de salinidade e manejo da fertirrigação sobre características da berinjela cultivada em ambiente protegido. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, 44 (1), 150-158. Doi: 10.1590/S1806-66902013000100019.
Souza, A. H. C., et. al. (2015). Crescimento da Berinjela submetida a doses de nitrogênio e potássio. Anais do Encontro Internacional de Produção Científica UniCesumar (pp.4-8). Maringá, PR, Brasil, 9.
Taiz, L., & Zeiger, E. (2013). Fisiologia vegetal (5 ed., 918p). Porto Alegre: Artmed.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.