Adubação orgânica e mineral na formação de mudas de Jatropha curcas L
Abstract
Resumo: Jatropha curcas L. è uma planta conhecida e cultivada há vários anos, mas ainda encontra-se em processo de domesticação e somente nos últimos anos começou a ser pesquisada de forma mais intensa. Dentre as oleaginosas cogitadas para serem utilizadas como matéria-prima para a produção dos biocombustíveis, destaca-se o pinhão manso (Jatropha curcas L.). O substrato é de grande importância no desenvolvimento inicial da planta, pois irá proporcionar o suporte nutricional e físico para a formação da muda. Diante disso este trabalho teve como objetivo avaliar a calagem, o cultivo orgânico e mineral, na fase de formação de mudas de pinhão mansoem viveiro. O experimento foi conduzido na cidade de Jataí, na Universidade Estadual de Goiás. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com oito tratamento, cinco repetições, o experimento foi conduzido duas vezes. Foram avaliados a porcentagem de germinação, comprimento da parte aérea, comprimento radicular, número de folhas, massa da matéria seca da parte aérea e das raízes das mudas de pinhão manso aos 48 dias após a semeadura. Os dados foram analisados mediante o procedimento “Assistat” e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 1% probabilidade. De acordo com os resultados, verificaram que a adição de esterco bovino no substrato propiciou mudas com maior qualidade, especialmente se acompanhada de adubação mineral. E os melhores substratos foram os tratamentos 8 (SFS + FTE-BR12 + esterco bovino + calcário), 4 (SFS + FTE-BR12 + esterco bovino) e 2 (esterco bovino), propiciaram maior desenvolvimento das mudas de pinhão manso.
Palavras chave: Esterco bovino, Pinhão manso, Substratos.
Downloads
References
Alves, G. S., Beltrão, N. E. M., Brito Neto, J. F., Sampaio, L. R., MarçaL, J. A., Amorim, M. L. C. M., & Silva, F. V. F. (2010). Efeito da adubação orgânica sobre o crescimento inicial do pinhão manso (Jatropha curcas L.) (pp. 1322-1325). Anais do Congresso Brasileiro de Mamona e Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas. João Pessoa: Inclusão Social e Energia. Campina grande: Embrapa Algodão, 4,1.
Arruda, F. D., Beltrão, N. E. M., Andrade, A.P., Pereira, W.E., & Severino, L.S. (2004). Cultivo de pinhão manso (Jatropha curca L.) como alternativa para o semi-árido nordestino. Revista brasileira e oleaginosas e fibrosas, 8 (1), 789-799.
Assis, J. T., Corrêa, L. S., & Fernandes. F. M.(2012). Adubação orgânica, mineral e calagem no crescimento de mudas de maracujá doce. Revista Cultura Agronômica, 21 (2), 43-54.
Beltrão, N. E. M. (2007). O Brasil tem potencial para energizar metade do mundo, 18. São Paulo: Biodiesel. . Recuperado em 03 junho, 2017, de http://www.revistabiodiesel.com.br/entrevistas/18/napoleao-beltrao.html.
Camargo, R. Pires, S.C., Maldonado, A.C., Carvalho, H. P., & Costa, T. R. (2011). Biossólido como substrato na produção de mudas de pinhão-manso. Revista Trópica, 5 (1), 31-38.
Coromoto, A., Camargo, R., Santos, E.P., Costa, T.R., & Silva, P.A. (2010). Produção de mudas de pinhão manso (Jatropha curcas L.) em diferentes substratos e tamanhos de embalagens. Agropecuária Técnica, 31 (2), 119-25.
Dallacort, R., Martins, J.A., Inoue, M.H., Freitas, P.S.L., & Krause, W.(2010). Aptidão agroclimática do pinhão manso na região de Tangará da Serra, MT. Revista Ciência Agronômica,41 (3), 373 - 379.
Dranski,J.L., Pinto Jr., A.S., Campagnolo, M.A., Malavasi, A.L., & Malavasi, M.de.M.(2016). Desenvolvimento inicial de mudas de pinhão manso depende da intensidade de desfolha. Magistra, 28 (2), 201-210.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. (1999). Sistema Brasileiro e Classificação do solo (412 p). Rio de Janeiro: CNPSO.
Fermino, M. H., & Kampf, A. N. (2003). Uso do solo bom Jesus com condicionadores orgânicos como alternativa de substrato para plantas. Pesquisa Agropecuária Gaúcha, 9 (1), 33-41.
Fonseca, E. B. A. (2002). Crescimento do maracujazeiro doce (Passiflora alata Dryand.) em função da calagem, classes de solo e tipo de muda. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais, Brasil.
Gomes, J. M., & Silva, A. R. (2004). Os substratos e sua influência na qualidade de mudas. In: Barbosa, J. G., Martinez, H. E. P., Pedrosa, M. W. , & Sediyama, M. A. N. Nutrição e adubação de plantas cultivadas em substratos (pp. 190-225). Viçosa: UFV.
Janick, J. A. (1968). A tecnologia da horticultura. In: Janick, J.A. Ciência da Horticultura (pp.159-396). Viçosa: Freitas Bastos.
Juhász, A. C. P., Morais, D. L. B., Soares, B. O., Pimenta, S., Rabello,H. O., & Resende, M. D. V. (2010).Parâmetros genéticos e ganho de seleção para populações de pinhão manso (Jatropha curcas). Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, 30 (61), 25-35.
Lima, R. L.S., Severino, L.S., Silva, M.I.L., Jerônimo, J.F., Vale, L.S., & Beltrão, N.E.M. (2006). Substratos para produção de mudas de mamoneira compostos por misturas de cinco fontes de matéria orgânica, Ciência Agrotecnologia, 30 (3), 474-479.
Lima, R. L. S., Sampaio, L. R., Freire, M. A. O., Carvalho Júnior, G. S., Sofiatti, V., Arriel, N. H. C., & Beltrão, N. E. M. (2010). Crescimento de plantas de pinhão manso em função da adubação orgânica e mineral. Anais do Congresso Brasileiro de Mamona e Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas (pp. 528-534). João Pessoa: Inclusão Social e Energia. Campina grande: Embrapa Algodão, 4, 1.
Linhares, A.C., Oliveira, D. F. S., Guimarães, L. M., Silva, S.S., & Costa, S. S. (2016). Capacidade produtiva do pinhão manso em função da adubação orgânica e mineral no Sertão Paraibano. Magistra, 28 (1), 81-90.
Lucena, A. M. A., Costa, F. X., Silva, H., & Guerra, H. O. C. (2004). Germinação de essências florestais em substratos fertilizados com matéria orgânica. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 4 (2), 1-8
Martins, C.C., Machado, C.G., Nakagawa, J., & Oliveira, S.S.C. (2009). Tamanho e secagem de palmeira Jussara sobre a germinação e o vigor. Caatinga, 22 (2), 117-120.
Matos, F.S., Carvalho, D.D.C., Souza, A.C., Neves, T.G., Cruvinel, C.K.L., Rosa, V.R., & Santos. P.G.F. (2014). Viabilidade agronômica do consórcio entre pinhão manso e soja. Revista Agrarian, 7 (24), 226-232.
Medeiros, K. A. A. L., Sofiatti, V., Silva, H., Lima, R., Lucena, A. M.A., Vasconcelos, G.C, & Arriel, N.H.C.A. (2010). Mudas de pinhão manso (Jatropha curcas L.) produzidas em diferentes fontes e doses de matéria orgânica. Anais do Congresso Brasileiro de Mamona e Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas (pp.1413-1419). João Pessoa: Inclusão Social e Energia. Campina grande: Embrapa Algodão, 4,1.
Melo B., Mendes A.N.G., & Guimarães, P. T. G. (2003). Tipos de fertilizações e diferentes substratos na produção de mudas de cafeeiro (coffea arábica L.) em tubetes. Bioscience Journal, 19 (1), 33-42.
Mendonça, V., Pedrosa, N.P., Abreu, N.A.A., Brito, A.P.F., & Ramos, J.D. (2006). Doses de nitrogênio e superfosfato simples no crescimento de mudas de mamoeiro formosa. Ciência e Agrotecnologia, 30 (6), 1065-1070.
Morais T. C., Vieira, M.C., Heredia, Z.N.A., & Ramos, M.B.M. (2006). Produção de biomassa e teor de óleos essenciais da camomila em função das adubações com fósforo e nitrogênio. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 8 (4), 120-125.
Munch, E., & Kiefer, J. F. (1989). Purging nut (Jatropha curcas L.) multiple use plant as a source of fuel in the future. Schriftenreihe der Gesellschaft fur Technishe Zusammenarbeit, Stuttgart, 209 (1), 32-39.
Oliveira, I. V. M., Cavalcante, I. H. L., Beckmann, M. Z., & Martins, A. B. G. (2005). Temperatura na germinação de sementes de Sapota Preta. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 5 (1),1-7.
Peixoto, A. R. (1973). Plantas oleaginosas arbóreas. (284 p). São Paulo: Nobel.
Pereira, P.C., Melo, B., Freitas, R.S., Tomaz, M.A., & Freitas, C. de J. P. (2010). Mudas de tamarindeiro produzidas em diferentes níveis de matéria orgânica adicionada ao substrato. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 5 (3), 152 -159.
Prado, R. M., Natale, W., Corrêa, M. C. M., & Braghirolli, L. F. (2004). Efeito da aplicação de calcário no desenvolvimento, no estado nutricional e na produção de matéria seca de mudas de maracujazeiro. Revista Brasileira de Fruticultura, 26 (1).
Pires, S.C., Camargo, R., Costa, T.R., Melo, B., & Carvalho, H.P.(2008). Avaliação de substratos para a produção de mudas de pinhão manso (Jatropha curcas L.) em sacolas plásticas. Anais do Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, óleos, Gorduras e Biodiesel (CD ROOM). Lavras, MG, Brasil, 5.
Raij, B. van. (2011). Fertilidade do solo e manejo de nutrientes (420 p). Piracicaba: IPNI.
Reges, J. T.A., Poloni, N.M., Fischer Filho, J. A., Garcia, I. L., Negrisoli, M.M., & Corrêa, L. S. (2016). Produção de plantas Malpighia punicifolia L. em diferentes substratos. Cultura Agronômica, 25 (40), 419-430.
Saturnino, H. M., Pacheco, D.D., Kakida, J., Tominaga, N., & Gonçalves, N.P. (2005). Cultura do pinhão manso (Jatropha curcas L.). Informe Agropecuário, 2 (22), 44-78.
Schiavo, J. A., Silva, C.A., Rosset, J.S., Secretti, M.L., Sousa, R.A.C., & Cappi, N.(2010). Composto orgânico e inoculação micorrízica na produção de mudas de pinhão manso. Pesquisa Agropecuária Tropical, 40 (3), 322 - 329.
Severino, L. S., Lima, R. L. S., Beltrão, N. E. M., & Sampaio, L. R. (2008). Crescimento e teor de macronutrientes em mudas de mamoneira cultivadas em cinco substratos orgânicos. Revista de Biologia e Ciência da Terra, 8 (1), 120 - 125.
Silva, T. O., Primo, D. C., Menezes, R. S. C., & Silva, J. O. (2011). Crescimento inicial e absorção de nutrientes por mudas de pinhão manso submetidas à adubação orgânica em solos distintos. Scientia Plena, 7 (8), 1-9.
Silva, F.A.S., & Azevedo, C.A.V. (2016). The Assistat Software Version 7.7 and its use in the analysis of experimental. African Journal of Agricultural Research, 11 (39), 3733-3740.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.