Bioestimulante vegetal na produção de mudas de tabaco

Authors

  • Lucas de Oliveira Ribeiro
  • Elvis Lima Vieira
  • Eduardo Augusto Girardi
  • Everton Vieira Carvalho
  • Marcos de Oliveira Ribeiro

Abstract

Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar o bioestimulante vegetal Stimulate® na produção de mudas de fumo (Nicotiana tabacum L.), Tipo Brasil-Bahia. Foram realizadas quatro pulverizações foliares a partir de 15 dias após a semeadura (DAS). Os tratamentos foram: T1 = 0,0 mL L-1 (água destilada); T2 = 2,0 mL L-1; T3 = 4,0 mL L-1; T4 = 6,0 mL L-1; T5 = 8,0 mL L-1 e T6 = 10,0 mL L-1 de solução aquosa do bioestimulante vegetal. As bandejas contendo as plantas foram irrigadas diariamente de duas a três vezes, mantendo o substrato sempre próximo a capacidade de campo. Após 38 DAS, foram retiradas duas plantas por repetição de cada tratamento. Avaliou-se: altura de plantas, comprimento de raiz, número de folhas por planta, área foliar e massa seca (folha, haste, raiz e total). O Stimulate® aplicado via pulverização foliar influenciou na produção de mudas de fumo sendo que as concentrações entre 1,0 mL de Stimulate® L-1 e 6,0 mL de Stimulate® L-1 são mais eficientes na promoção do crescimento inicial de plantas de tabaco Tipo Brasil-Bahia.

 Palavra chave: Nicotiana tabacum L., Hormônio vegetal, Crescimento.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Abrantes, F. L., Sá, M. E., Souza, L. C. D., Silva, M. P., Simidu, H. M., Andreotti, M., Buzetti, S.,Valério filho, W. V., & Arruda, N. (2011). Uso de regulador de crescimento em cultivares de feijão de inverno. Pesquisa Agropecuária Tropi-cal, Goiânia, 41( 2), 148-154.

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná. (2017) Recuperado em 26 maio ,2017, de http://www.adapar.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=178.

Albrecht, L. P. (2009). Biorregulador no desem-penho agronômico, econômico e na qualidade de semente de soja (100f). Tese de Doutorado em Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, Brasil.

Albrecht, L. P., Bazo, G.L., Demeneck-Vieira, P.V., Albrecht, A.J.P., Braccini, A.L., Krenchinski, F. H., & Gasparotto, A.C. (2014). Desempenho fisiológico das sementes de ervilha tratadas com biorregulador. Comunicata Scientiae, 5 (4), 464-470.

Baldo, R., Scalon, S. P. Q., Rosa, Y. B. C. J., Mussury, R. M., Betoni, R., & Barreto, W. S. (2009). Comportamento do algodoeiro cultivar Delta Opal sob estresse hídrico com e sem apli-cação de bioestimulante. Ciência e Agrotecnolo-gia, 33 (nesp), 1804- 1812.

Banzatto, D.A., & kronka, S.N. (1992). Experimen-tação agrícola (23 ed., 247p). Jaboticabal: FU-NEP.

Dantas, A. C. V. L., Queiroz, J. M. O.,Vieira, E. L., & Almeida, V. O. (2012). Effect of gibberellic acid and the biostimulant Stimulate® on the initial growth of tamarind. Revista Brasileira de Fruticul-tura, 34 (1), 8-14.

Du Jardin, P. (2012). The science of plant biosti-mulants - A bibliographic analysis. Recuperado em 26 Janeiro, 2018, de http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/chemicals/files/fertilizers/final_report_bio_2012_en.pdf.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropaecuária (2008). Tecnologias de produção de soja - Região central do Brasil (Sistemas de Produção, n. 12, 261p). Londrina: Embrapa Soja, Embrapa Cerra-dos, Embrapa Agropecuária Oeste.

Ercher. M.M., Guimarães, V.F., Krieser, C.R., Abucarma, V.M., Klein, J., Santos, L., & Dalla-brida, W.R. (2006). Uso de bioestimulante na formação de mudas de maracujazeiro amarelo. Semina: Ciências Agrárias, Londrina. 27 (3), 351-360.

Ferraz, R.A., Souza, J.M.A., Santos, A.M.F., Gon-çalves, B.H.L., Reis, L.L., & Leonel, S. (2014). Effects of emergency in biostimulant seedling of passion fruit ‘roxinho of kenya’. Bioscience Jour-nal, Uberlandia, 30 (6), 1787-1792.

Ferreira, D. F. (2011). Sisvar: a computer statisti-cal analysis system. Ciência e Agrotecnologia, 35 (6), 1039-1042.

Ferreira, G., Costa, P. N., Ferrari, T. B., Rodri-gues, J. D., Braga, J. F., & Jesus, F. A.(2007). Emergência e desenvolvimento de plântulas de maracujazeiro azedo oriundas de sementes trata-das com bioestimulante. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, 29 (3), 595-599.

Klahold, C. A., Guimarães, V.F., Ercher. M.M., Klahold, A., Contiero, R.L., & Becker, A. (2006). Resposta da soja (Glycine max (L.) Merrill) à ação de bioestimulante. Acta Sciência Agronômica, 28, 179-185.

Miguel, F. B., Silva, J. A. A., Bárbaro, I. M., Espe-rancinI, M. S. T., Ticelli, M., & Costa, A.G.F.(2009). Viabilidade econômica na utilização de um regulador vegetal em cana-planta. Infor-mações Econômicas, São Paulo, 39 (1), 53-59.

Oliveira, F. A., Medeiros, J. M., Oliveira, M. K. T., Lima, C. G.S, Almeida Jr., A. B., & Amâncio, M. G. (2009). Revista Brasileira de Ciências Agrá-rias, 4 (2), 149- 155.

Oliveira, J. M. C. (2006). A cultura do fumo na Bahia: refletindo sobre a Convenção-Quadro. Bahia Agrícola, 7, 59-65.

Repke, R.A., Velozo, M. R., Domingues, M. C.S., & Rodrigues, J. D. (2009). Efeitos da aplicação de reguladores vegetais na cultura da alface (lactuca sativa) crespa var. verônica e americana var. lucy

brow. Revista Núcleos, 6 (2),99-109.

Rodrigues, T. J. D., & Leite, I. C. (2004). Fisiolo-gia vegetal – hormônios das plantas (78p). . Jabo-ticabal: FUNEP.

Santos, V. M., Melo, A. V., Cardoso, D. P.;,Silva, A. R., Benício, L. P. F., & Ferreira, E.A. (2014). Development of soybean in biostimulants function under conditions of phosphate fertilizer. Bioscien-ce Journal. Uberlandia, 30 (4), 1087-1094.

Santos, C. A. C., Peixoto, C.P., Vieira, E.L., Car-valho, E.V., & Peixoto, V. A. B. (2013) Stimulate na germinação de sementes, emergência e vigor de plântulas de girassol.. Bioscience Journal, 29 (2), 605-616.

Scalon, S.P.Q., Mussury, R.M., Gomes, A.A., Silva, K.A. Wathier, F., & Scalon filho, H. (2006). Germinação e crescimento inicial da muda de orelha-de-macaco (Enterolobium contortisiliqunn (Vell.) Morong): efeitos de tratamentos químicos e luminosidade. Revista Árvore. 30, 529-536.

Silva, T. T. A., Pinho, É. R. V., Cardoso, D. L., Ferreira, C. A., Alvim, P. O., & Costa, A. A. F. (2008). Qualidade fisiológica de sementes de milho na presença de bioestimulantes. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, 32, 840-846.

Souza, L. H. B., Peixoto, C. P., Machado, G. S.,Peixoto, M. F. S. P., &Cruz, T.V. (2011). Feno-logia, área foliar e massa da matéria seca de girassol em diferentes épocas de semeadura e populações de plantas no recôncavo da Bahia. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, 7 (13), 572-585.

Taiz, L., & Zeiger, E. (2008). Fisiologia Vegetal (820p). , Porto Alegre: Artmed.

Taiz, L., & Zeiger, E. (2013) Fisiologia vegetal. (5. ed., 954p). São Paulo: Artmed.

Vieira, E.L., & Almeida, A, Q. (2010). Plant stimulant effect on brasil-bahia tobacco growth and production. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, 40 (4), 468-475.

Published

2018-08-20

How to Cite

Ribeiro, L. de O., Vieira, E. L., Girardi, E. A., Carvalho, E. V., & Ribeiro, M. de O. (2018). Bioestimulante vegetal na produção de mudas de tabaco. MAGISTRA, 29(2), 200–207. Retrieved from https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/magistra/article/view/3951

Issue

Section

Artigo Científico