Avaliação de cultivares de mamoneira para tolerância ao alumínio tóxico e insensibilidade ao ácido giberélico
Resumo
Resumo: Com o objetivo de diagnosticar a tolerância ao alumínio tóxico ( Al+3) e sensibilidade ao ácido
giberélico (AG3) avaliou-se as cultivares de mamoneira Sipeal 28, EBDA MPA 17, Nordestina e Paraguaçu.
O experimento foi realizado no laboratório de hidroponia da Universidade Federal de Pelotas, utilizando seis
concentrações de alumínio tóxico (0, 7, 14, 28, 56, 112 mg L-1) e duas concentrações de ácido giberélico (0
e 100 mg L-1). O comprimento da raiz principal, bem como o recrescimento da raiz principal e secundária foi
drasticamente reduzido em função do aumento das concentrações de Al+3 para todas as cultivares. As
doses 56 e 112 mg L-1 de Al+3 foram as mais adequadas para identificação precoce de genótipos tolerantes
ao Al+3. A Sipeal 28 foi a cultivar que se destacou para o caráter retomada do recrescimento da raiz
secundária e as cultivares Paraguaçu e Nordestina apresentaram menor comprimento de parte aérea.
Ocorreu efeito significativo entre as doses 0 e 100 mg L-1 de AG3, entretanto estas doses não identificam
precocemente os genótipos avaliados de mamoneira para insensibilidade ao AG3, indicando ausência dos
genes Rht nas cultivares testadas.
Palavras chave: Ricinus communis, Fitotoxidade, Melhoramento genético.
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-177, jul./dez., 2010.
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