Avaliação de doses do herbicida Hexaron® no controle de plantas daninhas e seu efeito fitotóxico no cultivo de palma miúda
Resumo
A palma é uma planta forrageira de grande importância para o semi-árido nordestino, apresentando como fonte alternativa na alimentação para os animais no período de seca. Um dos grandes problemas enfrentados ao desenvolvimento da planta são as plantas daninhas, que afetam diretamente a produção da cultura. O objetivo do trabalho foi a avaliar o efeito de doses do herbicida Hexaron® no controle das plantas daninhas no cultivo da palma miúda. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 7 tratamentos e 4 repetições. As doses do herbicida foram: 0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 kg.ha-1). Antes da aplicação das doses foi realizada uma fitossociologia das plantas daninhas. As variáveis avaliadas na palma forrageira foram: Taxa de crescimento do número de raquetes, taxa de crescimento da altura, taxa de crescimento do comprimento e taxa do diâmetro das raquetes. Nas plantas daninhas foram avaliadas as injúrias causadas pelas doses do herbicida por meio de uma escala de notas variando de 0 a 10. Os resultados foram comparados pela análise de variância e regressão polinomial. Quanto maior a concentração de Hexaron, maior a velocidade de ocorrência e maior severidade nas injúrias nas plantas daninhas, tendo a dose de 3,0 kg.ha-1 maiores lesões nas plantas daninhas. A palma não sofre nenhuma injúria das doses do Hexaron®.Downloads
Referências
Adama Brasil S/A. (2017). Hexaron WG (bula). Recuperado em 05 setembro, 2017, de https://www.adama.com/documents/407112/417628/Hexaron+WG_tcm14-2094.pdf.
Braun-Blanquet, J. (1979). Fitossociologia: bases para el estudio de las comunidades vegetales (820p). Madrid: H. Blume.
Brighenti, A. M., & Oliveira, M. F. (2011). Biologia de plantas daninhas. In: Oliveira Jr., R.S., Constantin, J., & Inoue, M.H. (Editores). Biologia e manejo de plantas daninhas (cap. 11, pp.1-36). Curitiba: Ominpax
Christoffoleti, P. J., Filho, R. V., & Silva, C. B. (1994). Resistência de plantas daninhas aos herbicidas. Planta Daninha, 12 (1).
Curtis, J. T., & Mcintosh, R. P. (1950). The interrelations of certain analytic and synthetic phytossociological characters. Ecology, Washington, 31 (3), 434 455.
Dubeux Jr., J. C. B., Santos, M. V. F., Cavalcante, M., & Santos, D. C. (2013). Potencial de la tuna em Sud América. In: Actas de la Segunda Reunión para el Aprovechamiento Integral de la Tuna y otras Cactáceas y I Reunión Sudamericana CACTUSNET FAO-ICARDA Termas de Rio Hondo-Santiago del Estero-Argentina. Cactusnet Newsletter, 13 nesp, 29-40
Ferreira, P. V. (2000). Estatística experimental aplicada à agronomia (3 ed.). Maceió: EDUFAL.
Ferreira, D. F. (2003). Programa SISVAR: sistema de análise de variância (versão 4,6) (Build 6,0) [Software]. Lavras: DEX/UFLA.
Lira, M. A., Santos, M. V.F., Dubeux Jr., J. C. B., Farias, I. , Cunha, M. V., & Santos, D.C. (2006). Meio século de pesquisa com a palma forrageira (Opuntia e Nopalea) - ênfase em manejo. Anais do Congresso Brasileiro de Zootecnia (CD-ROM). Recife: Associação Brasileira de Zootecnia, 4.
Lorenzi, H. (1991). Plantas daninhas do Brasil: Terrestres, aquáticas e parasitas, tóxicas e medicinais (2 ed., 440p). Nova Odessa: Plantarum.
Machado, A. F. L., Ferreira, L. R., Ferreira, F. A., Fialho, C. M. T., Tuffi Santos, L.D., Machado, M. S. (2006). Análise de crescimento de Digitaria insularis. Planta Daninha, Viçosa, 24 (4), 641-647.
Oliveira Jr., R. S. (2011). Mecanismos de ação dos herbicidas. Biologia e manejo de plantas daninhas (Cap. 7, pp. 157-172). Curitiba: Ominpax.
Pitelli, R. A. (2000). Estudos fitossociológicos em comunidades infestantes de agroecossistemas. Jornal Conserb, 1 (2), 1-7.
Pitelli, R. A., & Durigan, J.C. (1985). Interferência de plantas daninhas em culturas agrícolas.
Informe Agropecuário, Belo Horizonte, 11 (129), 16-27.
Santos, H.G., Jacomine, P. K. T., Anjos, L. H. C., Oliveira, V. A., Oliveira, J. B., Coelho, M. R., Lumbreras, J.F., & Cunha, T. J. F. (2006). Sistema brasileiro de classificação de solos (2 ed., 306p). Rio de Janeiro: Embrapa Solos.
Sáenz-Hernandez C. (2006). Utilización agroindustrial delnopal (165p). Roma: FAO.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2001). Agroecologia, cultivos e Usos da palma forrageira (241p). João Pessoa: SEBRAE/FAO.
Suassuna, P. (2013). Tecnologia do cultivo intensivo da palma – TCPI. In: Actas de la Segunda Reunión para El Aprovechamiento Integral de la Tuna y otras Cactáceas y I Reunión Sudamericana CACTUSNET FAO-ICARDA Termas de RíoHondo-Santiago del Estero-Argentina, Cactusnet Newsletter, 13 nesp, 51-52.
Vieira, D. J., Nóbrega, L. B., Azevedo, D. M. P., Beltrão, N. E M. (1999). Misturas de herbicidas e populações de plantas no controle de plantas daninhas em algodoeiro herbáceo. Revista Brasileira de Oleaginosas e Fibrosas, 3 (3), 143-
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.