Self e conteúdo não conceitual da percepção: a perspectiva anti-representacionista acerca da experiência perceptiva do reconhecimento de lugar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v16i2.765

Palavras-chave:

Prontidão para ação; Self não conceitual; Conteúdo não conceitual; Percepção-ação; Informação.

Resumo

 

 O presente trabalho está voltado à investigação epistemológica acerca da relação entre Self não conceitual, conteúdo não conceitual da percepção, prontidão para ação (awareness) e reconhecimento de lugar, no contexto da perspectiva ecológica gibsoniana. Tendo em vista este propósito investigativo, nossos objetivos são: 1- caracterizar o conteúdo não conceitual da percepção no contexto anti-representacionista e 2 - questionar se é necessário a consciência para os organismos agirem no ambiente e adquirirem experiências perceptivas como o reconhecimento de lugar. Argumentaremos em defesa da hipótese de que a teoria ecológico-informacional e anti-representacionista da percepção, com raízes gibsonianas, oferece subsídios teóricos inovadores para a análise do nosso propósito investigativo. Entendemos que para ter consciência e capacidade de pensar sobre si mesmo, o agente tem que, primeiramente, ter experiências perceptivas básicas do ambiente. Consideramos que essas experiências perceptivas básicas do agente, como o reconhecimento de lugar, não envolvem necessariamente a consciência.

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Biografia do Autor

Juliana Moroni, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutora em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro – Brasil.

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

MORONI, Juliana. Self e conteúdo não conceitual da percepção: a perspectiva anti-representacionista acerca da experiência perceptiva do reconhecimento de lugar. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 285–302, 2017. DOI: 10.31977/grirfi.v16i2.765. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/765. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos