A dissolução da subjetividade na via estética de Nietzsche

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v9i1.597

Palavras-chave:

Subjetividade; Estética; Arte dionisíaca; Tragédia.

Resumo

Tem-se como objetivo deste artigo problematizar a questão da dissolução da subjetividade tal como aparece na obra-prima de Nietzsche, O Nascimento da Tragédia, ou Helenismo e Pessimismo, focando, sobretudo, nos capítulos introdutórios 3, 4 e 5. Ao longo de nosso estudo será analisado o percurso argumentativo que permitiu a Nietzsche abrir mão do sujeito centrado doador de sentido para propor, na verdade, seu completo desfazimento através da contemplação estética da arte dionisíaca. Conclui-se que o pensamento de Nietzsche se dá de tal maneira porque é enviesado em uma visão estética de mundo na qual a dicotomia sujeito e objeto não se aplica por completo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliana Sales, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestranda em Filosofia Contemporânea pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Minas Gerais – Brasil.

Referências

DIAS, R. M. A influência de Schopenhauer na filosofia da arte de Nietzsche em O nascimento da tragédia. Cadernos de Nietzsche, São Paulo, nº 3, 1997.

ÉSQUILO. As suplicantes; Prometeu acorrentado. Trad. Napoleão Lopes Filho. Petrópolis, RJ: 1967.

MACHADO, R. Nietzsche e o Renascimento do Trágico. Belo Horizonte, Kriterion, nº 112, Dez/2005.

NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia ou Helenismo e Pessimismo. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

SÓFOCLES. Édipo Rei. Trad. J. B. Mello e Souza. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.

Downloads

Publicado

2014-06-15

Como Citar

SALES, Juliana. A dissolução da subjetividade na via estética de Nietzsche. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 88–98, 2014. DOI: 10.31977/grirfi.v9i1.597. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/597. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos