“De ornitorrincos à alfa centauri”: gosto pelo exótico e multiculturalismo na estética de Jean-François Lyotard

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v7i1.546

Palavras-chave:

Arte; Cultura de massa; Multiculturalismo; Exotismo; Pós-moderno.

Resumo

Este artigo se propõe a discutir a estética de Jean-François Lyotard a partir de dois eixos principais: 1) sua concepção de cultura de massa e 2) sua concepção de arte. Mediante a interpretação de algumas das principais obras de Lyotard, objetivamos mostrar como, ao longo da produção teórica de Lyotard sobre o pós-moderno, encontra-se uma valorização do novo, do exótico e do multiculturalismo que coloca o filósofo em dificuldades para definir cultura de massa e arte. A hipótese que norteia este artigo é a de que Lyotard por vezes deliberadamente confunde os dois domínios, de modo que seu pensamento deixa de ser crítico em relação às produções culturais capitalistas, tornando-se conivente com o consumismo presente nas sociedades contemporâneas.

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Biografia do Autor

Luciana Molina Queiroz, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestranda pela linha de Estética e Filosofia da Arte do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil, sob orientação do Prof. Dr. Eduardo Soares Neves Silva.

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Publicado

2013-06-14

Como Citar

QUEIROZ, Luciana Molina. “De ornitorrincos à alfa centauri”: gosto pelo exótico e multiculturalismo na estética de Jean-François Lyotard. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 103–114, 2013. DOI: 10.31977/grirfi.v7i1.546. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/546. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos