Vocação de poeta ou do trágico como tarefa da poesia em Hölderlin

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v19i1.1132

Palavras-chave:

Hölderlin; Trágico; Édipo; Poesia.

Resumo

Esse artigo examina como se define a questão do trágico para Hölderlin, importante poeta alemão do século XVIII. Em 1804, Hölderlin traduz e comenta as peças Édipo-rei e Antígona de Sófocles. Esse artigo se concentra na investigação sobre o trágico que Hölderlin empreende na terceira parte de suas Observações sobre Édipo, nela surgem elementos que são singulares no seu pensamento, como a cesura, a dupla infidelidade e o afastamento categórico do deus. Esses elementos permitem que Hölderlin trate o tema do trágico a partir de uma visão completamente nova para o seu tempo e que propiciou o surgimento de importantes reflexões posteriores na literatura e na filosofia. Duas são as questões principais que norteiam a argumentação neste artigo: a primeira se refere à acepção singular de Hölderlin sobre os paradoxos que comumente constituem o trágico, como o humano e o divino; a segunda, a análise da tarefa poética da modernidade como tarefa possível para toda e qualquer poesia.

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Biografia do Autor

Solange Aparecida de Campos Costa, Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

Doutora em Filosofia e professora da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Parnaíba – PI, Brasil.

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Publicado

2019-02-28

Como Citar

COSTA, Solange Aparecida de Campos. Vocação de poeta ou do trágico como tarefa da poesia em Hölderlin. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 197–214, 2019. DOI: 10.31977/grirfi.v19i1.1132. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/1132. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos